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O Dia Em Que Meu Primo Morreu

Publicado em setembro 18, 2022 por EDUARDO

– Filho, acorde! Acorde! Ele MORREU! Ele morreu, meu filho, o Felipe morreu! Ele se matou.

Ainda sonolento e sem entender muito bem o que havia acontecido, fui tomado por um sentimento de revolta e desespero devastador. O Felipe, meu primo/irmão havia se matado e não pude fazer nada para impedir.

– Como assim, mãe? Meu primo morreu? O Felipe não!

Em meio ao choro, não sabia o que dizer. Meus pensamentos eram confusos e desconexos. Tudo o que estava procurando era uma resposta para o que aconteceu. Felipe era um menino espirituoso que adora viver intensamente. Nunca demonstrou sinais de que não estava bem, embora nos últimos meses de sua vida eu não estivesse tão presente para acompanhar de perto o seu desfecho. Infelizmente, meu primo/irmão Felipe se foi. Para os que ficaram aqui na terra, restou a oportunidade de refazerem suas vidas com o pouco que lhes restaram.

No instante que recebi a notícia que o Felipe havia morrido, liguei para papai que estava viajando o que não diminuiu o meu sofrimento. Eu e mamãe nos trocamos e fomos até a casa dos meus tios que estavam abalados e sem chão… não sabíamos como nos portar, mas o abraço era a única saída para nos confortarmos como família. Ao chegar na casa dos meus tios me deparei com a cena mais triste da minha vida… o meu melhor amigo estava deitado na cama, sem vida. Tão lindo. Parecia que estava dormindo. Meu tio estava em estado de choque. Ele não conseguia chorar e nem ficar impotente.  Parecia que a ficha ainda não havia caído de verdade.

 

Durante funeral, os amigos de Felipe não paravam de chegar. A maioria jovens adultos, bonitos e com os olhares tristes devido ao acontecido. Eu me culpava por naquele momento, durante o funeral, me sentia atraído pelos rapagões que apareciam. O Vinícius, o Jorginho, o Augusto, o Breno e tantos outros que nem sei dizer o nome… cada um com uma característica diferente, que os tornavam desejados por mim. Isso me ajudou um pouco a carregar o peso daquela despedida. A cada abraço apertado sentia o calor dos corpos daqueles garotos que não imaginavam o que se passava pela minha cabeça.

Em meio ao caos sentado em um dos assentos da funerária, coloquei as mãos na cabeça comecei a chorar freneticamente… um dos amigos do Felipe, o Augusto, puxou meu braço, me levantou e me reconfortou em seus braços. Eu não resisti e fiquei acolhido ali naquele abraço caloroso e cheio de ternura.

– Dudu, eu sei que é difícil esse momento. É muito doloroso, mas eu tô aqui, cara. Eu tô aqui para o que der e vier. Você não está sozinho.

– Ta bom. Obrigado, Augusto (choroso).

– Cara, você quer sair daqui? Dar uma volta, tomar um ar? Um suco? Eu te levo. Tô de carro.

Augusto era um rapaz lindo. Estava na flor da idade. Ele tinha 24 anos, branco, corpo trabalhado de academia, 1.85 de altura, estudante de educação física, e de família abastada. Possuía carro e tinha condições de fazer qualquer mulher feliz. Era conhecido como Guto e tinha uma namorada chamada Leona. Uma garota mimada que adorava ser patricinha e não gostava de povão.

Quando o Augusto me fez a pergunta, eu estava tão envolvido pelo seu abraço quente.  Que não respondi de prontidão. Um tempo depois, eu olhei para cima e concordei com um gesto positivo com a cabeça. Na mesma hora, em meio ao caos o Augusto me tirou daquele lugar e me levou para dar uma volta de carro.

Ele dirigia e não falava nada. Eu olhava para janela do carro com um olhar perdido… até sentir a mão de Augusto na minha perna…

– Dudu, não fica assim, cara… você é jovem de mais, a vida vai seguir seu rumo…

Eu já não escutava mais nada. Meus olhos estavam fechados para tentar me concentrar e não ficar excitado ali mesmo por causa de umas pegadas fortes na minha coxa. Augusto tinha mãos largas… ele pegou na minha coxa e ficou fazendo movimento de vai e vem… chegava até perto da minha cintura.  Por fim, ele procurou a minha mão, apertou com carinho e começou a dizer palavras que não lembro mais.

Chegamos na casa dele por volta das 21 horas. A chata da namorada dele estava por lá, mas estava quieta e sentida pela perda do meu primo, o que me deixou surpreso… ela me deu um abraço e pediu para eu descansar no sofá.

Eu e Augusto nos sentamos no sofá, assistimos um pouco de TV e Leona serviu um suco de maracujá. Mal sabia eu que naquele suco havia um remédio que me fez dormir até o dia seguinte. Acordei no susto, no quarto de Augusto. Eu não estava entendendo nada. Como fui para no quarto dele.

Não havia ninguém no quarto a não ser eu. Estava deitado, ainda sonolento, e escutei alguém abrir a porta delicadamente. E a curtos passos para que não me acordasse. Eu ligeiramente fingi estar dormindo… esse tal alguém era o Augusto. Ele havia saído do banho que havia tomado em algum outro lugar… entrou no quarto usando apenas uma toalha. Seus cabelos cacheados na altura da orelha davam todo o charme para aquela estrutura de homem. E que homem. Peitoral lindo assim exposto na minha frente… fiquei maravilhado! Augusto abriu o gaveteiro da cômoda e tirou uma cueca preta e soltou a toalha. Aquela bunda torneada e peluda, coxas grossas me hipnotizaram. Nesse momento eu me mexi, ele se assusto e virou rápido pra mim para ver se eu estava acordado. Eu fingi muito bem e ele não percebeu nada. Agora ele estava virado de frente pra mim, esfregando na minha cara aquela rola branca da cabeça rosada na minhas fuças. Pena que era sentido figurado. Mas aconteceu. Quando ele vestiu a cueca, eu lembrei de tudo o que havia acontecido e “acordei” chorando muito… ele não entendeu nada. Simplesmente se assustou e me abraçou me consolando.

– Augusto, fala que é mentira, que isso não está acontecendo. O Felipe não pode ter morrido!

– Dudu, infelizmente aconteceu. Vamos tentar nos acalmar. Seja forte!

Eram 4 horas da madrugada. O sepultamento aconteceria no final daquela manhã. Então, Augusto me acalmou mais uma vez e pediu para que eu me deitasse de novo. Nisso ele percebeu que eu não ficaria bem sozinho e se deitou junto a mim.  Ele via em mim um garoto frágil e inocente. Nós ficamos virados um para o outro e me acolhi em seu abraço. Meu corpo ficou colado ao dele. Eu adormeci e ele também. Quando o dia estava amanhecendo eu acordei. Abri os olhos devagar e me deparei com aquele homem lindo colado em mim. Um verdadeiro príncipe inalcançável. Eu me virei na cama e ficamos de conchinha. Inconscientemente ele me abraçou e seu pau deu sinal de vida. Eu empinei o meu bumbum e senti aquela rola pulsar querendo uma foda matinal. Eu não resisti e deixei acontecer. Augusto começou a beijar meu pescoço e eu virei meu tronco a procura do beijo dele, arriscando todas as possibilidades. Nisso ele me beijou delicadamente. Estávamos de olhos fechados… foi algo instintivo de ambos os lados. Abrimos os olhos. Eu fingi espanto, ele já estava envolvido no desejo e deixou rolar…

– Augus… fui interrompido.

… fui pego de surpresa! Quando fui tentar resistir ele me beijou de um jeito tão gostoso que me entreguei ao desejo também. Que beijo gostoso. Ele tirou a minha cueca pegou a minha bunda e começou a dedilhar enquanto nos beijávamos. Os movimentos foram ficando frenéticos. Até que ele tirou a rola da cueca e empurrou a minha cabeça, me fazendo mamar…

Até agora não sabia se aquilo tudo era real ou apenas coisas da minha imaginação. Mas estava acontecendo. A rola dele devia ter uns 17 cm. Perfeita! Nem muito grande pra machucar e nem muito pequena para não me dar prazer. Engolia toda aquela rola e fui subindo por aquele tronco gostoso até sentir sua rola procurar caminho no meu bumbum…

Eu comecei a forçar para que o encaixe acontecesse. Ele me abraçou e colocou a cabecinha no meu cu. Tudo foi acontecendo até me ver ser enrabado pelo Augusto. Meu desejo de consumo da adolescência. Nos gozamos com a rola dele dentro de mim. Me senti completo. O cheiro da foda estava no ar. Caí sobre ele completamente realizado. Ele me abraçou e ficamos um tempo ali quietos, processando tudo aquilo.

– Eduardo, foi mal. Isso não poderia ter acontecido, mas aconteceu. Você sabe que eu curto mulher, né cara? Isso só foi uma foda de brother. Não vai passar disso.

Eu logo imaginei mil e uma coisas. Senti vontade de desaparecer. Fiquei com vergonha e com medo, mas de nada adiantou. Ele queria apenas uma foda e nada mais. É claro que logo me apaixonei. Amor de pica que fala, não é?

– Claro Augusto. Isso não vai sair daqui.

Augusto ficou receoso, mas depois desencanou… nos levantamos e fomos para o funeral do meu primo. No caminho comecei a chorar de novo. Cheguei ao funeral e o padre já estava fazendo as últimas rezas antes de fechar o caixão. Depois fomos incumbidos de carregar o caixão. Eu não aguentei o trajeto e logo o Augusto estava ali comigo para me ajudar. Ao final de tudo, depois do sepultamento Augusto me levou para casa e não falou mais comigo.

Oi, eu sou o Eduardo, mais conhecido como Dudu. Tenho 18 anos e era primo do Felipe, que por sua vez era amigo do Augusto. Sou um pouquinho enrolado com as palavras, mas esse sou eu. Sou branco, tenho 1,70 de altura e 77 kg. Sou calouro na faculdade Unip do curso nutrição. Sou gay em sigilo. Acho que minha família ainda não percebeu. Como compartilhei com vocês o Augusto foi mais um rapagão por quem me deixei possuir. Tenho muito tesão acumulado e me amarro em caras héteros de quem ninguém ao menos desconfia.  Daqui para frente vou compartilhar com vocês várias histórias que aconteceram na minha vida relacionada aos parceiros de putaria que eu tive. Sejam elas casuais ou um pouco mais sérias. Haha… espero ter um feedback legal de vocês para que eu possa compartilhar cada vez mais. E aí, eu posso contar com vocês?

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