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Tentação Em Dose Dupla

Publicado em julho 6, 2023 por J. R. King

Era um final de semana que pensei que seria dos mais calmos. Minha esposa e filhos foram visitar a avó e eu ficaria a sós para terminar o projeto de uma casa que teria que entregar até segunda-feira. Eu estava animado, teria a casa só para mim, o que nunca acontecia desde que eu havia me casado. Gostava do silêncio e tranquilidade que isso proporcionava, sabia que iria poder trabalhar sem perturbações, poderia assistir a um filme que não fosse Bob Esponja 3 pela milhonésima vez, ou até mesmo fumar um pouco, hábito que eu adquiri na faculdade de arquitetura e que mantinha escondido, já que minha esposa desprezava.

Era sexta-feira à noite, estava frio e chovia bastante. Tempo perfeito para eu relaxar e me concentrar no projeto. Peguei um copo de Red Label com gelo para beber, na expectativa de que me ajudasse a relaxar e a ter ideias para me ajudar a terminar aquele maldito projeto.

Tudo parecia correr bem até então, porém um som quebrou a tranquilidade daquela noite, anunciando uma mudança de planos que faria daquele final de semana um dos mais inesquecíveis.

Era o som da campainha, não estava esperando visitas ou entregas. Pensei que se fingisse que não tinha ninguém em casa, eles iriam embora, mas tocaram de novo, e de novo.

Frustrado por ter minha paz destruída, decidi atender a porta, a pior e ao mesmo tempo melhor decisão que eu tomei naquela noite.

Abri a porta e vi duas jovens garotas me encararem. Uma delas era Isabella, filha da Dona Mara que morava na casa à frente. A outra não me parecia estranha, talvez tenha visto com Isabella algumas vezes, mas não me recordava. Ambas estavam encharcadas da cabeça aos pés, tremendo de frio.

– Oi, Seu Evandro. – Me cumprimentou Isabella com os seus dentes trincando.

– Isabella? O que está fazendo nessa chuva?

 

– É uma longa história, a gente pode entrar?

Prontamente abri minha casa para as duas garotas, que deram dois passos a frente e pararam. Fechei a porta atrás delas e falei para esperarem, pois iria pegar uma toalha para elas se secarem. Embora estivesse irritado, não podia deixá-las na chuva daquele jeito.

Enquanto elas se secavam, Isabella me explicou o ocorrido.

– A porta de casa só abre com chave. A gente saiu para comprar umas bebidas e quando voltamos, vimos que havíamos esquecido as chaves.

– E os seus pais?

– Não estão em casa, está só eu e a Lorena.

Lorena acenou discretamente após sermos apresentados formalmente. Acenei de volta.

– Tudo bem, eu vou pegar o telefone para vocês ligarem para eles.

– Na verdade, Seu Evandro. Eles viajaram. Foram comemorar o aniversário de casamento em um hotel em Petrópolis. Nós estávamos pensando se a gente não podia dormir aqui essa noite.

Dentro de mim, toda aquela situação me irritava profundamente. O primeiro final de semana em anos que eu poderia ter só para mim e teria que abrigar duas garotas que mal conhecia. Porém meus bons modos não me permitiram negar o seu pedido.

– Está bem. Fiquem aqui, vou pegar uma roupa para vocês se vestirem.

Quandi retornei, seus corpos e cabelos já estavam quase secos, mas sua roupa estava encharcada. Naquele momento, não pude deixar de notar que suas camisas estavam grudadas ao corpo das duas, e para o meu espanto nenhuma das duas estava de sutiã.

Foi então que meu humor começou a oscilar. Guiado por um instinto curioso, reparei nas duas garotas por um instante. Isabella tinha cabelos loiros e lisos, com feições finas e delicadas, uma pele clara, mas queimada de sol bem no estilo de uma surfistinha, com um corpo esbelto e atlético de oernas longas e seios pequenos, mas charmosos. Já Lorena, era uma morena com a pele marrom clara, os lábios grossos e um corpo de violão. Quadris largos, cintura fina e seios grandes e firmes.

Ambas exalavam uma beleza natural e cativante, elas não precisavam se esforçar para chamar atenção. Os olhos eram atraídos a elas, mesmo que estivessem encharcadas de chuva.

– Aqui, podem usar as roupas da minha mulher. – Entreguei a elas duas camisolas. – O banheiro fica no final do corredor. Podem ficar à vontade. Se precisarem de alguma coisa, eu vou estar no meu escritório, na segunda porta à esquerda.

– Está bem, muito obrigada, Seu Evandro.

Deixei as duas sozinhas enquanto retornava para o meu trabalho. Porém, por mais que eu tentasse voltar a me concentrar, parecia impossível. Minha mente foi completamente dominada por Isabella e Lorena. Eu não sabia por que não parava de pensar nelas. Talvez fosse a curiosidade ou apenas a mudança inesperada de planos, mas algo dentro de mim começou a despertar.

Eu encarava o projeto da casa incompleto, sabendo que deveria estar trabalhando, mas minha curiosidade me fez levantar da cadeira e ir atrás delas na sala. Porém , para a minha surpresa, elas haviam sumido.

– Isabella? Lorena? – Chamei por elas, mas não me responderam.

Ouvi então algumas risadas e o barulho do chuveiro. “Elas estão tomando banho juntas?” Me perguntei enquanto caminhava na direção dos sons. Parei em frente à porta, as risadas estavam mais nítidas, elas estavam de fato tomando banho juntas. Minha mente foi a mil lugares com a imagem que havia se construído.

Por impulso, coloquei minha orelha encostada na porta para ouvir o que elas conversavam.

– Ai, Lorena! Corta essa unha, você tá me machucando!

– Desculpa, vou ter mais cuidado, anda, vai, vira de costas.

Meus pensamentos pervertidos me atraíram mais e mais. Sem perceber, acabei empurrando a porta com o meu próprio, tentando encostar mais ainda minha orelha para ouvir mais nitidamente. Ela se abriu fazendo um rangido que me desesperou, chamando a atenção das duas garotas. Antes que ela se abrisse, peguei a maçaneta e a fechei.

– Seu Evandro? É você? – Gritou Isabella do outro lado da porta.

– Oi… Eu… – Tentei pensar em uma desculpa. – …Eu só vim para saber se vocês estão com fome. Se quiser, eu posso preparar algo pra vocês comerem.

Elas ficaram em silêncio por um segundo, pensei que estavam discutindo.

– Estamos sim, Seu Evandro, nós iríamos adorar comer alguma coisa. – Isabella respondeu e logo elas começaram a rir entre si.

Engoli em seco e forcei um sorriso enquanto me afastava da porta do banheiro. “Essa foi por pouco”, pensei comigo mesmo. Segui pelo corredor em direção à cozinha, lutando contra a confusão em minha mente e tentando afastar pensamentos inapropriados. “O que estou fazendo? Espiando duas garotas tomarem banho?”

Enquanto preparava o jantar, as duas chegaram vestindo roupas que havia lhes entregado. Não pude deixar de notar como elas pareciam bem mais sexys naquelas roupas do que minha própria esposa. Em Isabella, as roupas ficavam largas dando a ela um sensual cisual despojado, além de um atraente decote. Já em Lorena a camisola ficou apertada, curta, deixando suas coxas roliças a mostra e realçando cada curva de seu corpo, como seus seios suculentos, cujo tecido marcava até mesmo seus mamilos.

Eu já admitia para mim mesmo que elas eram tentadoras, mas a grande questão era: eu seria capaz de resistir?

– O que está fazendo, Seu Evandro? – perguntou Isabella, aproximando-se para espiar a panela.

– Macarrão ao molho pomodoro – respondi.

– Pomodoro? Parece chique – disse ela com doçura, embora suas palavras tivessem um toque naturalmente sedutor.

– Não é nada demais, apenas um nome chique para molho de tomate – ri desconfortavelmente. Sentia o calor da panela à minha frente, mas também o calor que Isabella emanava quando ela sutilmente tocou em meu antebraço.

– Posso provar? – Lorena aproximou-se do outro lado, deixando-me um tanto acuado.

Elas sorriam, trocavam olhares enquanto aguardavam minha resposta. Peguei um pouco de molho com a colher e ofereci a Lorena. Ela passou o dedo pelo molho e delicadamente o provou, fazendo um biquinho com os lábios enquanto chupava o dedo. Aqueles lábios carnudos e curvilíneos, que ela umedeceu com a língua após provar, mesmerizaram-me no mesmo instante.

– Está uma delícia! – ela sorriu inocentemente e aproximou-se ainda mais.

Seus seios roçaram em meu braço, o tecido era tão fino que eu podia sentir um leve contato. Era o frio ou a excitação? Não sabia dizer.

– Obrigado, podem se sentar. Eu já vou servir. – Peguei a panela fervente com o macarrão e escapei das duas, indo até a pia para escorrer a água.

Enquanto elas se acomodavam na bancada da cozinha, coloquei o macarrão no prato e despejei o molho por cima.

– Aqui está. Bom apetite. – Sorri enquanto servia os pratos para as duas.

– Muito obrigado, Seu Evandro. Será que tem algo para beber também? – Isabella perguntou.

Aquela pergunta me fez lembrar de algo que eu havia notado quando elas chegaram, mas acabei abstraindo.

– Eu pensei que vocês tinham saído para comprar bebida. Não trouxeram nada? – perguntei.

Elas se entreolharam, e então Isabella explicou:

– Nós fomos, só que…

– A loja estava fechada! – Lorena completou, interrompendo Isabella.

– Tá certo… – Não perdi muito tempo julgando a veracidade. Talvez, naquele momento, eu já quisesse acreditar em qualquer coisa. – Acho que eu tenho algo aqui. O que vocês gostam de beber?

– Que tal vinho? – Sugeriu Lorena, enquanto Isabella segurava o riso. – Quer dizer, vinho acompanha bem massa, não é mesmo?

– É, você está certa. – Contra fatos não havia argumentos. – Acho que tenho uma garrafa por aqui.

Peguei uma garrafa de um tinto italiano que lembrava ter comprado para beber com minha esposa algumas semanas atrás, mas tivemos uma discussão que acabou estragando o clima. Vinho tinto combinava muito bem com massa, então pensei: Por que não?

Servi três taças e entreguei a elas.

– Vocês têm idade para beber, não é? – Fiz uma brincadeira, embora por um segundo tenha considerado que poderia ser sério.

– É claro que a gente tem! – Isabella respondeu, e as duas deram risadas. – Está pensando que somos crianças?

Brindamos e bebemos. Quando o vinho desceu pela minha garganta, lembrei que já havia tomado whisky mais cedo. Misturar vinho com destilado era normalmente uma combinação mortal, mas não me importei.

Enquanto isso, as duas garotas provaram o macarrão. Consegui ver nos seus olhos a expressão genuína de prazer, algo que eu adorava presenciar, especialmente quando eu cozinhava. A primeira garfada sempre era a mais saborosa. Isabella chegou até a soltar um leve gemido, abafado somente pela sua boca cheia, mas que me fez arrepiar por completo.

– Então, as amigas estavam planejando uma festa do pijama, é? Sem os pais por perto… bebida e tudo mais. – Perguntei, puxando assunto e também curioso.

– Quase isso, só errou um detalhe. – Lorena respondeu, e novamente elas riram entre si. – Nós não somos amigas.

Vi sua mão pegar na coxa de Isabella, por debaixo da bancada, enquanto as duas trocadam olhares e sorrisos, denunciando o que aquelas palavras significavam.

– Ah… sim.

– Só não conta pra minha mãe, viu? – Pediu Isabella, com um sorriso malicioso nos lábios. – Ela não sabe… Ainda.

– Tudo bem, esse vai ser o nosso segredinho. – Minha voz soou perniciosa, não sei por que, talvez o álcool já estivesse fazendo efeito.

Terminei a taça, mas quando repousei o copo na mesa, Isabella veio com a garrafa para enchê-lo.

– Não, obrigado. – Neguei, consciente dos riscos em que estava me metendo.

– Ah, que isso, Seu Evandro. Só mais uma tacinha. – Isabella suplicou, com sua voz dengosa e tentadora.

– É, seu Evandro, mais uma taça não tem nada demais. – Complementou Lorena.

– Está bem. – Suspirei, sabendo que não poderia negar esse pedido.

Elas continuaram a comer o macarrão, cada uma à sua própria maneira. Isabella enrolava o macarrão por completo e o levava à boca em uma única mordida, enquanto Lorena sugava os fios, deixando aqueles lindos lábios fazerem todo o trabalho. Era impressionante como aquelas garotas conseguiam fazer um simples gesto parecer tão sensual.

Mais uma vez, me vi sendo seduzido por ambas e decidi me afastar. Peguei minha taça e retornei ao meu escritório. De volta à minha mesa, somente eu, a taça e o projeto diante de mim, tentei me concentrar novamente em terminá-lo. Por um instante, pensei que havia conseguido limpar minha mente e focar, mas fui interrompido por um novo som.

Agora era uma música, abafada, vinda da sala. Era “Ando Meio Desligado”, a primeira música do álbum “A Divina Comédia”, d’Oa Mutantes. Meu primeiro pensamento foi : Elas pegaram a minha coleção!

Levantei-me e fui até a sala, onde encontrei Isabella e Lorena dançando no escuro, iluminadas apenas pela luz noturna que vinha dos postes da rua.

Os copos de vinho tinham dado lugar a dois copos de vodka, que elas haviam se servido no bar ao lado da minha estante onde havia o toca-discos.

– O que estão fazendo?! – Perguntei com certa irritação, embora ver aqueles corpos sensuais se movendo ao som daquela música psicodélica fosse bastante sedutor.

– A gente pensou que seria legal fazer a nossa festa do pijama aqui. – Disse Lorena enquanto abraçava Isabella por trás.

– É, você pode participar, se quiser. Mas vai ter que beber com a gente. – Isabella esticou-se para pegar em minha mão. Ela me puxou, mas eu resisti.

– Não, obrigado. Olha, eu preciso terminar um trabalho. Eu não me importo de vocês beberem, mas poderiam abaixar a música, por favor?

– Ai, Seu Evandro, deixa disso, vai! Fica aqui conosco. – Isabella me puxou com mais força, transformando aquele momento em um cabo de guerra.

– É, Seu Evandro. A gente só quer se divertir um pouco. – Lorena pegou no meu braço e começou a me puxar junto de Isabella. – É sexta-feira à noite, não devia estar trabalhando.

– Meninas, eu não posso… – Aquelas palavras soaram vazias, dentro mim eu sabia que estava perto de ceder à tentação.

– Por favor… – Elas disseram em uníssono, com o mesmo tom de voz dengoso de outrora.

Lorena pegou em meu braço, para ajudar Isabella a me puxar. Naquele momento, eu sabia que se aceitasse, não haveria mais volta. Era a provação final. O desejo estava mais forte do que nunca, era uma balança desproporcional. Me esconder em meu escritório enquanto trabalho e ser um marido fiél ou largar tudo de mão e me divertir com essas lindas ninfetas?

A resposta era óbvia.

Cedi aos meus impulsos e me aproximei, aceitando o copo que Isabella me ofereceu. Sentado diante delas, bebi enquanto observava o espetáculo diante dos meus olhos. Os movimentos envolventes e sensuais delas me fascinavam. Os seios de Lorena balançavam em perfeita harmonia a cada passo, enquanto o decote folgado de Isabella quase revelava um vislumbre tentador.

O som dos Mutantes enchia o ambiente, mergulhando-nos em uma atmosfera sedutora que eu nunca poderia imaginar. A música, combinada com o magnetismo das duas garotas à minha frente, tornava impossível resistir.

– Vem, dança com a gente, Seu Evandro. – Isabella convidou, com um olhar cheio de malícia.

– Não, obrigado. Eu não sei dançar. – Tentei resistir mais uma vez, sabendo que era uma batalha perdida.

– A gente te ensina. – Lorena me puxou do sofá, deixando claro que não aceitaria um “não” como resposta.

Encontrei-me no meio das duas, Lorena à minha frente e Isabella por trás. Elas me conduziram, guiando meus passos naquela dança que parecia mais um ritual de sedução. Lorena segurava minhas mãos firmemente, seus olhos fixos nos meus, como se tentasse hipnotizar-me. Isabella segurou minha cintura, movendo meus quadris com destreza.

Pouco a pouco, fui sendo envolvido por elas, cada vez mais próximo de seus corpos esculturais. Nossas pernas se entrelaçaram, enquanto os seios fartos de Lorena se pressionavam contra meu peito. Senti as mãos de Isabella percorrerem a extensão do meu corpo, descendo suavemente até minhas coxas.

– Acho que a gente podemos tornar essa festa mais interessante. – Disse Isabella logo atrás de mim, tal qual uma pequena e deliciosa diabinha em meu ombro, me influenciando a pecar.

Então, Lorena envolveu seu braço em meu pescoço e me puxou para um beijo. O toca-discos saltou para a segunda faixa, “Quem Tem Medo De Brincar de Amar”, como se fosse um sinal divino. Naquele momento, entreguei-me completamente ao beijo, deixando que os lábios que eu tanto desejava me conduzissem ao ápice do prazer.

Ouvi a risada maliciosa de Isabella em meu ouvido, uma risada que denotava desejo e ousadia. Por um breve instante, afastei-me dos lábios de Lorena e virei meu rosto, encontrando os lábios de Isabella. Foi nesse beijo ardente que selamos o destino daquela noite, mergulhando de cabeça em uma paixão proibida que nos consumiria completamente.

Naquele momento, percebi que não havia mais volta. A razão sucumbiu diante do poder do desejo e do magnetismo daquelas duas mulheres irresistíveis. Nossos corpos dançavam em perfeita sintonia, e a promessa de uma noite intensa e cheia de prazer pairava no ar, como uma chama queimando sem controle.

A cena diante dos meus olhos parecia uma pintura em movimento, uma obra de arte que despertava os sentidos mais profundos. Agora era Isabella quem beijava Lorena, seus lábios se encontrando em uma dança apaixonada e ousada. Minha excitação atingia níveis inimagináveis ao presenciar aquela troca de desejos entre as duas ninfetas.

Sentei-me no sofá, e elas se acomodaram ao meu lado. Continuamos nos beijando, compartilhando carícias e saliva em um frenesi mútuo. Minhas mãos foram direto aos seios de Lorena, apalpando-os com intensidade enquanto Isabella explorava o volume que crescia em minhas pernas com suas mãos ágeis.

– Nossa, Seu Evandro, você é grande assim mesmo? – Isabella provocou, deslizando sua mão sobre a saliência que pulsava sob o tecido.

Um sorriso malicioso se formou em meus lábios enquanto segurava o rosto dela. Aqueles olhos azuis profundos me encaravam com um desejo voraz.

– Você quer ver com seus próprios olhos? – Respondi, deixando a sugestão no ar. A excitação pulsava em minhas veias.

– Não quero só ver, quero provar! – Isabella respondeu com uma atitude sedutora, revelando sua natureza ardente e ousada.

Sem hesitar, liberei meu pau, que já se encontrava meio-rígido, e o entreguei a Isabella, confiando que ela completaria o trabalho com maestria. O ambiente estava carregado de um desejo indomável, uma tensão elétrica que nos envolvia.

Isabella envolveu sua mão delicada ao redor do meu membro, apreciando sua forma e firmeza. O toque suave de seus dedos despertou uma onda de prazer em mim, e meu corpo se entregou ao êxtase que estava por vir. Seus lábios se aproximaram, sedentos por um gosto proibido, enquanto Lorena observava, intensificando ainda mais o clima de paixão desenfreada.

Isabella, movida pelo desejo insaciável, lambeu a glande como se saboreasse um manjar dos deuses. Cada movimento de sua língua provocava arrepios em meu corpo, alimentando ainda mais o fogo que ardia dentro de mim.

Enquanto Isabella explorava com maestria, Lorena continuava a me beijar, seu toque intenso e apaixonado me envolvendo em um torpor de prazer inigualável. Suas mãos habilidosas trataram de remover sua roupa, expondo seu corpo para o deleite de meus olhos famintos.

Lorena era uma verdadeira escultura, seu corpo moreno irradiava uma beleza única. Seus seios firmes e empinados, que desafiavam a gravidade e não precisavam de sutiã para se sustentarem, eram uma obra-prima da natureza. Suas aréolas levemente mais escuras acrescentavam um toque de sensualidade misteriosa, enquanto seu abdômen liso e definido exalava uma feminilidade poderosa.

Era impossível não se render àquela visão encantadora. O desejo pulsava em minhas veias enquanto Isabella, com um convite provocante em sua voz, sugeriu que Lorena também provasse daquele prazer. Ela segurou meu membro delicadamente com suas mãos e, com um olhar cheio de desejo, abocanhou-o, percorrendo seus lábios por toda sua extensão.

O bico que Isabella fez quando provou do molho agora se repetia, convidando-me a testemunhar minha própria reação diante daquele ato ousado. O olhar de Lorena se encontrou com o meu enquanto sua boca se abria para acolher-me, desejando explorar cada centímetro em um jogo de prazer e entrega.

Minha respiração se tornou irregular, meu corpo tremia com a mistura de excitação e êxtase. Cada movimento, cada toque, era um convite para a transcendência. Eu me perdi naquele momento, entregando-me à intensidade do prazer que se desdobrava diante de nós.

Isabella e Lorena começaram a lamber em sincronia, uma de cada lado, em uma coreografia sensual que desafiava todos os limites da imaginação. Suas línguas percorriam a extensão, indo da base até a glande, onde seus lábios se encontravam em um beijo estonteante, mesclando nossos sabores em um delicioso enlace.

No ápice daquela tensão erótica, Isabella lançou a pergunta que ecoou em meus ouvidos como uma promessa de prazer infindável:

– Qual de nós você vai querer comer primeiro, Seu Evandro?

A resposta era tão difícil quanto excitante, uma encruzilhada de desejos que me deixava sem fôlego.

Sem saber como escolher, decidi compartilhar a responsabilidade com elas.

– Que tal vocês escolherem? – disse, esperando que a resposta surgisse daquela cumplicidade que já se estabelecera entre nós.

Elas riram, suas risadas ecoando pelo ambiente que se encontravam com a música, que agora já pulava para a sexta faixa, “Hey Boy”. Elas ss entreolharam, como se soubessem que ali residia o poder de me fazerem sentir prazer inigualável. E então, elas tomaram a decisão. Isabella seria a primeira a se entregar ao êxtase.

Com um movimento sedutor, Isabella veio por cima, sentando em meu corpo e revelando sua delicadeza em cada centímetro. Seu corpo magro e pequeno contrastava com a intensidade do momento, mas era justamente essa delicadeza que me levava a uma explosão de sensações.

Antes de se sentar por completo, Isabella decidiu provocar-me uma última vez. Ela esfregou seus lábios pelo meu membro, lambuzando-o com seu próprio néctar, como se o lubrificasse com a sua própria excitação. A visão daquilo era arrebatadora, uma imagem que ficaria eternamente gravada em minha memória.

E então, o ato foi consumado. Meu membro deslizou suavemente para dentro dela, enquanto Isabella sentia cada centímetro entrar em seu corpo. Nesse instante, percebi novamente seu olhar, um olhar repleto de prazer, que refletia a satisfação de saborear algo tão aguardado, como a primeira garfada de uma comida saborosa.

Ela guiou os movimentos, começando de forma delicada, explorando cada recanto e se acostumando à minha presença. Seu corpo pulsava contra mim, apertado e quente, envolvendo-me em uma sensação alucinante de prazer compartilhado. Cada movimento era uma sinfonia de gemidos e suspiros, uma melodia que se intensificava a cada momento. O tempo parecia se perder em meio àquela entrega total, enquanto nossos corpos dançavam em perfeita harmonia.

Envolvido em um turbilhão de sensações, entregue às luxúrias que permeavam aquele quarto, eu me deixei levar pelos desejos avassaladores que nos consumiam. Enquanto Isabella se aproveitava do meu corpo com volúpia, Lorena alternava entre beijá-la e beijar-me, criando uma teia de prazer entrelaçada entre nós três.

Os gemidos de Isabella dominavam o ambiente, eclipsando a música que tocava ao fundo. Seus arroubos de prazer ecoavam pelo quarto, tornando-se a própria melodia que nos embalava. Lorena, por sua vez, se deitou no sofá, sua cabeça apoiada no braço e suas pernas entreabertas, revelando seu fruto proibido, sedutoramente escondido sob um pequeno tufo de cabelo.

Sentindo o convite silencioso em seu olhar, passei o dedo pela fenda úmida de Lorena, provocando suspiros de antecipação. Meu polegar acariciou seu clitóris, despertando sensações intensas em seu corpo, enquanto meus dedos se aventuravam por entre seus lábios, mergulhando em seu interior. Deixei que meus movimentos guiados pelo desejo levassem Lorena ao êxtase, enquanto Isabella me conduzia pelo mesmo caminho.

Isabella aumentou o ritmo, seu corpo quicando em meu colo com uma energia frenética. O som das batidas de suas nádegas contra meu colo ecoava no ar, como os tambores de uma bateria, adicionando uma percussão erótica à sinfonia de gemidos que preenchia o ambiente. O coro dos gemidos das duas garotas era uma música inebriante para meus ouvidos, um misto de anjos e demônios entrelaçados em um êxtase compartilhado.

Então, Lorena anunciou que era a sua vez. Isabella se afastou de mim, deixando meu membro pulsante, clamando por mais, enquanto meus olhos encontravam o corpo de Lorena, estendido e pronto para me receber. Posicionei-me entre suas pernas, determinado a guiá-la pelo mesmo caminho de prazer que ela havia me proporcionado.

Movendo-me com uma cadência viciante, decidi provocá-la como Isabella havia feito comigo. Esfreguei meu membro entre seus lábios, sentindo o calor e a umidade de seu desejo, antes de finalmente inseri-lo em seu interior. Ao penetrá-la, senti sua intimidade me acolher com avidez, arrancando de Lorena um gemido carregado de prazer, semelhante àquele que ela havia expressado quando experimentou meu prato de macarrão.

A cada investida, meu corpo se movia em uma dança de entrega e desejo, mergulhando cada vez mais fundo em Lorena. Ela me acolhia com uma fome insaciável, e eu me permitia ser devorado por ela, entregando-me à luxúria que nos envolvia. Cada gemido, cada arquejo, cada movimento era uma promessa de êxtase, uma sinfonia carnal que ecoava em perfeita harmonia entre nós.

Envolvidos em um êxtase insaciável, nossos corpos dançavam em um frenesi lascivo, buscando o prazer sem limites. Enquanto eu e Lorena nos entregávamos ao delírio do amor carnal, Isabella observava atentamente, tocando-se em um gesto provocativo, alimentando-se da intensidade que emanava de nós.

Sentindo o desejo pulsar em minhas veias, tratei de acariciar Isabella também, retribuindo o prazer que ela nos proporcionava apenas com sua presença. Puxei-a pela cintura, trazendo-a para perto de mim, enquanto minhas mãos exploravam seu corpo, buscando despertar em seu sexo as mesmas sensações que nos dominavam.

Senti o calor de fruto se roçando em meu rosto, e não hesitei em corresponder às suas provocações. Levei minha língua para explorar aquele lugar que, até então, só havia experimentado com meu pênis. O sabor adocicado invadiu meus sentidos. Isabella acariciava meus cabelos, guiando-me em sua volúpia, até que finalmente atingiu orgasmo.

Enquanto Isabella se deleitava em seu próprio êxtase, minha atenção voltou-se novamente para Lorena. Aumentei o ritmo de nossos movimentos, fazendo seus seios balançarem como pêndulos à minha frente. Trocamos um beijo ardente, misturando o sabor de Isabella em seus lábios, enquanto nos permitíamos ser levados pela voracidade do desejo.

Trocamos de posição, entregando-nos aos impulsos que nos guiavam. Nos beijamos, nos tocamos, exploramos cada recanto do prazer compartilhado. Era uma dança intensa, onde não existiam limites ou restrições. Nosso trio se envolvia em uma sinfonia de prazer, com cada gemido, cada toque e cada suspiro marcando o compasso dessa experiência única.

No auge da nossa entrega, elas se ajoelharam à minha frente, como duas devotas confessando seus pecado diante do altar da luxúria. E eu, imerso nas profundezas do meu desejo mais primitivo, presenteie-as com meu gozo, soltando jatos em seus rostos e permitindo que elas provassem do meu néctar enquanto se limpavam.

Naquele momento de supremo êxtase, eu me deixei levar pelo meu lado mais vulnerável, cedendo aos prazeres da carne sem reservas. E como recompensa, fui agraciado com uma noite inesquecível ao lado de duas verdadeiras ninfetas, que despertaram em mim um fogo insaciável e uma paixão avassaladora.

Era para ser apenas um final de semana qualquer, mas acabou se tornando o mais inesquecível de minha vidaEsse seu vizinho é muito gostoso, hein – Lorena disse, desviando o olhar para a janela.

– O Sue Evandro? Ele é bonitinho mesmo. – Concordei, enquanto me concentrava em pintar as unhas dos pés. – Mas tira o olho dele, sua safada, ele tem esposa.

– Estou vendo ela. Está colocando as malas no carro. Parece que vão viajar, mas ele não vai junto.

Olhei novamente pela janela e percebi que nuvens carregadas se formavam no céu.

– Vai cair um temporal, espero que não estejam indo para um camping. – comentei.

– Bem que a gente podia ir fazer uma visitinha pra ele, né? Ficar sozinho sem a esposa deve ser horrível para um homem. Quem sabe a gente não possa distraí-lo um pouco. – Lorena não perdeu a oportunidade de provocar.

Irritada com a sugestão, respondi:

– Quer parar de ficar de olho no meu vizinho?

Lorena me mostrou a língua, ignorando minha irritação, e se sentou na cama ao meu lado.

-Só estou brincando, relaxa. Mas admita, seria divertido.

– Até que não é má ideia. – Cedi um pouco e admiti. – Mas como a gente faria isso? A gente bate na porta dele e fala: ‘Oi, somos suas vizinhas, e queríamos saber se você não está se sentindo solitário e gostaria de transar com duas garotas que têm idade para ser suas filhas’? – Soltei uma risada, imaginando a cena.

– Claro que não! A gente só precisa inventar uma desculpa para ele nos deixar entrar. Depois, é só a gente ficar de gracinha, provocando-o, homens adoram novinhas. Se precisar, a gente deixa ele bêbado. Aposto que ele tem um barzinho na sala dele cheio de bebidas, desses bem chiques. Depois que ele estiver mais soltinho, a gente pega ele de jeito.

A ideia de Lorena me pareceu assustadoramente tentadora, despertando em mim a vontade de vê-la em prática, mesmo que a chance de funcionar fosse remota. Decidi levantar e me aproximar da janela para observar Seu Evandro mais uma vez.

Ele era um quarentão com uma aparência atraente, seu físico bem cuidado e uma barba por fazer que o tornava ainda mais sedutor. Seu porte ereto e seu jeito de bom moço me provocavam uma curiosidade irresistível. Embora já tivesse o observado várias vezes, a ideia de Lorena havia transformado meu desejo em algo palpável.

– Está bem, vamos fazer isso. – Disse a Lorena, já decidida.

– Está falando sério? Eu estava brincando. – Lorena perguntou, um misto de surpresa e empolgação em sua voz.

– Estou. E já até pensei em como vamos fazer para entrar. – Respondi, sentindo uma onda de adrenalina percorrer meu corpo. – Vamos esperar a chuva cair e vamos bater na porta dele. Diremos que fomos na rua e acabamos ficando trancadas fora de casa. Ele vai ver duas garotas inocentes na chuva e não vai ter escolha senão deixar a gente entrar. Quando entrarmos, nós contaremos a eles que meus pais não estão em casa e pediremos para passar a noite lá, e que de manhã a gente resolveria o nosso problema.

A ideia ganhou forma em minha mente, e Lorena, mesmo admitindo ter apenas brincado, se animou com o plano. Ela me abraçou, concordando com entusiasmo, e juntas sentimos nossos corações acelerarem, carregados de excitação.

Continuamos abraçadas, observando pela janela a esposa de Seu Evandro entrar no carro com seus filhos e partir. Acenamos para ela, compartilhando um momento de cumplicidade. Os gestos de despedida de Seu Evandro para sua esposa deixavam claro que ele agora estava sozinho em casa.

– Nos vemos mais tarde, Seu Evandro! – Lorena provocou, com um sorriso travesso no rosto.

Era para ser apenas um final de semana qualquer, mas acabou se tornando o mais inesquecível de minha vida.

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