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Tardes de Aurora – Parte 2

Publicado em julho 4, 2023 por J. R. King

À medida que os dias passavam, adentrava cada vez mais nos desejos obscuros de Aurora. Tornara-me uma devota da luxúria, um objeto de desejo e prazer para aqueles dispostos a pagar o preço pela minha companhia durante as tardes. O meu relativo sucesso no garotas.com só atraía mais clientes, encantados pelo fato de que eu não o fazia pelo dinheiro, mas sim pela busca do prazer. Eu gostava de ser usada, por qualquer um que se dispusesse.

Com o tempo, mergulhei em um prazer ainda mais físico: o sado-masoquismo. Era a realização mais profunda dos meus desejos. Algemas, chicotes, coleiras e mordaças me excitavam de forma extrema. Adorava ser esbofeteada até minha pele ficar vermelha, que puxassem meu cabelo, cuspissem em mim, me xingassem. Quanto mais degradante, mais eu gostava.

Esconder os hematomas se tornou a parte mais complicada. Passei a usar roupas de manga longa e gola alta para ocultar os chupões e as marcas. Por sorte ou displicência, Thales nunca percebeu, nem mesmo durante nossas noites. Fazíamos tudo no escuro, e às vezes ainda com roupas. Naquele momento da minha vida, aquilo se tornara apenas uma simples rotina, como tirar o lixo do banheiro.

Quanto a Lígia e Marlon, eles mantinham meu segredo bem guardado, e, em agradecimento, reservava algumas tardes em minha agenda para fazer visitas especiais a eles. Sentia certa inveja do casal. Eles pareciam tão apaixonados e abertos para explorar os desejos um do outro. Tudo o que eu queria era que Thales e eu fôssemos assim.

Dentre todos os meus clientes, um deles me chamava particularmente a atenção: Marcel. Ele se tornara um cliente assíduo, quase todas as semanas encontrávamos um ao outro. Era evidente que ele sentia algo mais forte do que só tesão, algo que eu podia sentir na forma como ele me tratava.

Apaixonar-se por uma prostituta parecia um plano fadado ao fracasso, mas para Marcel, parecia fazer sentido. Em diversas ocasiões, questionei-me se estava enganando-o, permitindo que ele desenvolvesse sentimentos mais profundos a cada encontro íntimo que tínhamos. Contudo, não podia negar que ele era bom de cama, e isso também me mantinha atraída por ele.

Ele era um rapaz bastante recluso, assim como muitos dos meus clientes. Homens que não tinham sorte nem habilidade para conquistar mulheres e precisavam recorrer ao pagamento para ter um mínimo de contato feminino. Marcel parecia se encaixar nesse perfil, mas de uma forma singular. Apesar de minhas primeiras impressões, ele não era repulsivo em todos os aspectos. Possuía um charme misterioso e, não posso negar, um volume entre as pernas que me fazia delirar.

Talvez, se ele se esforçasse mais, pudesse ter sucesso e não precisaria de mim. No entanto, Marcel não parecia ser do tipo que se arriscava, preferindo o caminho mais fácil do dinheiro. Era uma pena que ele estivesse misturando seus sentimentos com isso.

 

Na última vez que nos encontramos, as coisas não terminaram da melhor forma. O clima já estava estranho, eu sentia que sua paixão estava atrapalhando seu desempenho. Marcel queria me beijar a todo momento, o que eu até gostava, mas quando desviava a atenção do que realmente importava, começava a me irritar.

Quando terminamos, não quis permanecer deitada na cama com ele, como costumava fazer. Eu queria ir embora o mais rápido possível, por isso me levantei e comecei a vestir minha roupa.

“Posso te ver amanhã?”, ele perguntou, fazendo um arrepio percorrer minha espinha. Ele não queria mais me ver apenas uma vez por semana, desejava me ter todos os dias.

“Não posso, já tenho um cliente”, respondi, inventando uma desculpa. A verdade era que minha agenda estava livre.

“Desmarca com ele. Eu te pago o dobro. O triplo.”

“Já te disse, não faço isso pelo dinheiro.”

Marcel se aproximou por trás, agarrando meus seios e beijando meu pescoço. Seu novo comportamento pegajoso já estava me estressando.

“Sai!”, empurrei-o para longe, na esperança de que ele percebesse que eu não estava interessada.

“Quer ser minha namorada?”

“O quê?”, perguntei, atônita.

“Eu quero namorar com você. Posso te tirar dessa vida. Eu tenho dinheiro para te sustentar. Eu sou rico.”

“Escute aqui, garoto. Eu não preciso ser sustentada e nem que alguém me tire dessa vida. Foi minha escolha entrar nesse caminho, e não preciso da sua ajuda para sair.”

Calcei meus sapatos e caminhei em direção à porta. Marcel veio atrás de mim, ainda completamente nu.

Quando coloquei a mão na maçaneta, ele me impediu de abrir.

“Por favor, você é uma mulher incrível, eu quero ficar com você”, implorou, mas quanto mais ele implorava, menos vontade eu sentia. Eu não suportava homens submissos, sem atitude, pedintes.

“Marcel, eu não quero namorar ninguém, não me envolvo emocionalmente com meus clientes. É apenas sexo e acabou”, falei de forma direta, mas ele parecia não me escutar.

“Mas eu te amo, Aurora!”

Ele tentou me roubar um beijo, segurando meu rosto e me impedindo de sair. Mas tudo o que conseguiu foi ter meus braços empurrando-o para longe, fazendo-o colidir com a cômoda ao lado da porta e derrubar um de seus porta-retratos.

“Que droga, Marcel! Você ainda não percebeu que eu não te amo? Eu já falei, não vai acontecer nada entre nós. E é melhor você encontrar outra garota também, porque agora eu não quero mais te ver.”

Sua expressão instantaneamente mudou para raiva.

“Sua vadia! Você não faz ideia do que está perdendo ao rejeitar um cara como eu. Você é apenas uma puta barata, e eu estou praticamente fazendo uma caridade ao querer ficar com você, mas mesmo assim você me rejeita. Além de vagabunda, você também é burra.”

Não precisei ouvir mais nada. Abri a porta e saí, deixando Marcel com suas palavras de desprezo ecoando pelo quarto. Aquela seria a última vez que o veria, e sentia um alívio misturado com uma pontada de tristeza.

O que eu não esperava, é que aquela rejeição traria grandes consequências para a vida de Aurora.

E de Juliénne também.

Aquela estava sendo uma das minhas melhores tardes. Era uma despedida de solteiro em uma suíte presidencial em um motel de luxo no Leblon. Haviam cinco homens, todos muito endinheirados, como era evidente pelas suas roupas finas e seus Patek Philippe’s e afins no pulso.

O clima estava animado, muitas bebidas, todos alegres e animados para extravasar seus desejos em mim. Como parte das brincadeiras da festa, trouxeram alguns acessórios para usar comigo.

Primeiro, algemas e cordas me imobilizaram em uma cadeira, amarrando meus braços, pernas e percorrendo todo o meu corpo. Eu olhava para os olhares de cada um deles, como se cada um estivesse imaginando as possibilidades do que fariam comigo.

Em seguida, me vendaram, como uma forma de se sentirem mais à vontade para fazerem o que quisessem sem serem reconhecidos. E então, as coisas começaram a esquentar. Eles arrancaram minha calcinha e sutiã por entre as cordas, e comecei a sentir as mãos apalpando meu corpo. Algumas foram em meus seios, outras mais embaixo, tocando meu sexo. Eram muitas mãos, por todo o lugar. Alguns, mais animados, beliscavam meus mamilos, como se quisessem testar meus limites.

“Então, quem quer ser chupado primeiro?”, perguntei dando um sorriso malicioso, provocando todos aqueles homens.

Eles todos ficaram animados, discutindo entre si, até que decidiram que o noivo seria o primeiro. Senti as mãos se afastarem e apenas duas restarem. Ouvi o zíper abrir, a calça abaixar e então senti um toque nos meus lábios.

Abri os meus lábios a medida que ele empurrou o seu cacete para dentro. Todos os seus amigos celebraram quando ele começou a me usar. Eu não precisava fazer muito, apenas deixar que ele penetrasse a minha boca como se fodesse ela.

Sentia o seu pau rígido ir fundo em minha garganta, que depois de tanto tempo, já havia aprendido a não me engasgar.

“Aposto que sua mulher não chupa tão bem quanto eu.” Provoquei mais uma vez.

“Não mesmo, você é sensacional.” Disse o noivo e então voltou a me foder.

Depois dele, veio outro, e depois outro e mais outro, até que todos os cinco já haviam me experimentado.

O próximo acessório foram os chicotes.

Eles começaram esbofeteando minhas coxas e um pouco dos meus seios, arrancando alguns gemidos de mim. Mas as coisas melhoraram quando eles me mudaram de lugar. Me amarraram na cama, me colocando de quatro e fazendo eu empinar a bunda.

Alí, eles exploraram mais ainda o meu corpo. Mais chicotadas, desta vez concentradas na minha bunda, me fizeram gemer e se contorcer de prazer, e eu pedia por mais. Alguns, voltaram a usar de minha boca, e novamente o noivo foi o primeiro a me experimentar, desta vez por trás.

Ele pegou em minha cintura, puxando para perto de ti. Senti o seu membro entre minhas nádegas, onde ele esfregou, me provocando, fazendo me sentir o que estava por vir. Então, ele deslizou para dentro, minha boceta já estava completamente encharcada, babando por um cacete gostoso dentro dela, e eu o engoliu com prazer.

Aqueles homens usaram de mim a tarde inteira, revezaram para se possuírem de mim, me comersm de todos os jeitos e posições, com dupla penetração e mais chicotadas até toda a minha pele ficar marcada. Usaram de minha boca até minha garganta doer.

E no fim, me puseram no chão, arrancaram-me a venda e gozaram no meu rosto, um por um, até toda a minha face ficar coberta e minha boca transbordar.

Certamente uma tarde que ficaria na história de Aurora.

Mas quando eu cheguei em casa, tudo mudou. Abri a porta do apartamento e me deparei com Thales, sentado no sofá. Tomei um susto, pois não era do seu feitio chegar tão cedo. Seu olhar carregava uma expressão sombria, e eu senti um frio percorrer minha espinha.

“O que houve, amor? Cancelaram alguma cirurgia?” Perguntei, tentando disfarçar minha inquietação. Thales não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele segurou um envelope nas mãos e fixou o olhar em mim. Senti meu coração acelerar.

“Aonde você estava, Juliénne?” Sua voz soou pesada e carregada de desconfiança. Fiquei nervosa com a intensidade de suas palavras.

“Estava fazendo compras com a Lígia”, menti rapidamente, buscando uma desculpa plausível para minha ausência. Mas Thales não pareceu convencido. Ele se aproximou de mim, entregando-me o envelope.

Ao examinar o conteúdo do envelope, meu desespero só aumentou. Além das fotos que eu havia colocado no garotas.com, havia prints de conversas e a minha própria página mostrando até mesmo o meu preço. Tudo estava ali, exposto de forma crua e inegável.

“O que é isso, Thales? Você não acha que sou eu nessas fotos, né? Não mostram o rosto, pode ser qualquer uma, nem é o meu nome”, tentei argumentar, mesmo sabendo que minha voz denunciava minha aflição. No envelope, havia uma mensagem escrita de forma ameaçadora.

“Se eu não posso te ter, então ninguém terá.”

Um arrepio percorreu minha espinha. A sensação de que algo terrível estava prestes a acontecer só aumentava. Foi então que, entre as folhas, uma capa de CD caiu no chão. Estava vazia, pois Thales já estava com o CD em suas mãos.

“Não mostra o rosto, né? E quanto a isso aqui”, ele disse, ligando a TV e inserindo o CD. Assim que a imagem surgiu na tela, meu coração gelou. Marcel havia escondido uma câmera em seu quarto e gravou todos os nossos encontros. Era um compilado das cenas mais comprometedoras, de momentos em que eu estava mais me deliciando de prazer, estava nítido em meu rosto.

Não havia mais como negar. A traição estava escancarada diante de nós. Fui tomada pela culpa, pela vergonha e pelo medo. Minha vida parecia desmoronar em um instante.

Aurora havia sido descoberta.

“Que porra é essa, Juliénne?! Se prostituindo?! Você não só me traiu, como se vendeu, por míseros quinhentos reais a hora!” Thales explodiu, sua raiva era palpável. Eu sabia que estava prestes a enfrentar as consequências das minhas escolhas, e uma mistura de medo e culpa me invadiu.

“Thales, por favor, eu posso explicar…” Tentei acalmá-lo, mas minhas palavras foram afogadas pelo seu descontentamento.

“Explicar o quê? Que eu me casei com uma puta?! Uma vagabunda que fingia ser honesta?! Você vale muito menos que os quinhentos reais, você não vale nada! Você nunca teve consideração por mim?!” Suas palavras cortantes atingiram meu âmago. Eu sabia que não havia desculpas para o que fiz, mas ainda assim, desejava que ele entendesse.

A indignação começou a crescer dentro de mim, sobrepondo-se ao medo. De repente, senti-me não mais na posição de culpada, mas como alguém que precisava se defender. Uma confiança emergiu, como se Aurora assumisse o controle de Juliénne.

“Consideração por você? Eu sempre tive consideração por você. Quer saber o porquê de eu ter feito isso? Foi porque você nunca teve consideração por mim!” Minha voz adquiriu firmeza enquanto eu dava um passo à frente, encarando Thales. “Você é um amante inexpressivo, um completo nulo na cama. Não sei como consegue ser tão frio. Nunca se preocupou se eu estava gostando ou se eu havia gozado. Tudo o que você faz é me foder até você se satisfazer e virar para o lado, indiferente.”

O clima se tornou tenso. Thales também aumentou o tom de voz, suas palavras cheias de ressentimento.

“Como é que é? Você está dizendo que a culpa é minha por você querer se entregar a qualquer um na rua?”

“Sim! E eu não vou fingir que não. Sou uma mulher com desejos e você nunca sequer se aproximou de satisfazê-los. Eu não fiz isso pelo dinheiro, fiz para poder encontrar o que não tenho com você: uma foda bem dada!” Minha confiança só aumentava, dei mais um passo em sua direção, ficando na ponta dos pés para que nossos olhos estivessem no mesmo nível. “Então sim, sou uma pessoa com desejos intensos, e não me envergonho disso! Gosto de ser desejada, de experimentar coisas novas, de que batam em mim, puxem o meu cabelo e me fodam com força. E mais do que isso, gosto de gozar, algo que você nunca conseguiu fazer e nunca vai conseguir!”

Lentamente, observei o ódio preencher os seus olhos enquanto eu o acertava com as minhas verdades. Até que finalmente ele explodiu. Tudo foi tão rápido que eu não consegui reagir, quando percebi, sua mão já estava em meu rosto, seguido de mais um xingamento.

“Sua puta!”

O tapa foi tão forte que me fez cambalear para trás. Tropecei no sofá e caí no chão, atônita com o que tinha acontecido. A ardência no meu rosto mostrava que aquilo não tinha sido mais um de meus sonhos. Ainda assim, uma sensação estranha me invadiu, não era raiva, mas incredulidade. Incredulidade por jamais acreditar que Thales teria culhões para fazer aquilo.

“Ai meu Deus, me desculpa. Eu não queria fazer isso.” As palavras dele soavam como um lamento, e o ódio havia se esvaído rapidamente, trazendo de volta o Thales que eu conhecia e desprezava. Eu comecei a rir de forma descontrolada enquanto estava no chão, o que o deixou confuso.

“O que foi, Juliénne?”

“Você é patético. Pela primeira vez em anos você mostra que ainda tem alguma emoção, e você quer se desculpar? Pare de ser um covarde e faça de novo.” Minhas palavras saíram de forma provocativa e desafiadora.

“Como é?” Ele perguntou, claramente confuso, se aproximando de mim.

Me levantei e o agarrei pelo colarinho de sua camisa social.

“Eu disse para você me dar outro tapa, se você é homem de verdade.”

“Tá maluca?! Por que eu bateria em você de novo?”

“Porque estou pedindo. Mostre que tem atitude, e que não é apenas mais um traste com quem eu me casei!”

Ele parecia acuado, mas me deu outro tapa, desta vez do outro lado do rosto. Ainda assim, não foi tão forte quanto o primeiro.

“Mais forte, seu idiota! Eu quero que você me espanque!”

“Sua piranha! É disso que você gosta?”

“Sim! Eu adoro! Então me dê logo o que eu quero, se você realmente me ama!”

Finalmente, ele cedeu à minha provocação e me acertou com um tapa mais intenso. O estalo ecoou pela sala, e eu senti a ardência em meu rosto, mas também senti uma estranha excitação. Um gemido escapou dos meus lábios, acompanhado por um sorriso.

“É disso que estou falando! Vem cá!” O puxei para um beijo apaixonado, uma mistura de desejo e raiva transbordando em nosso encontro.

Arranquei suas roupas, areebentando os botões de umsua camisa, sentindo a tensão no ar enquanto nossos olhares se encontravam. Era como se, pela primeira vez, ele estivesse gostando de me amar.

Logo em seguida, minhas mão ágeis removeram minhas próprias roupas, revelando as marcas que ainda trazia da despedida de solteiro, hematomas, mordidas, marcas de chicotadas e das cordas que me amarraram. Quando Thales me olhou, pude notar a surpresa em seus olhos ao descobrir quem eu realmente era.

“Sua…” Ele parecia sem palavras para me chamar.

“Veja essas marcas”, murmurei, aproximando-me dele. “Quero que você deixe as suas também. Prometo que, daqui em diante, só teremos as marcas um do outro em nossos corpos.”

O clima entre nós se intensificou rapidamente, nossa relação agora parecia uma luta apaixonada. No chão, Thales começou a me possuir com uma intensidade nunca antes experimentada.

Enquanto nos entregávamos, seus lábios buscaram os meus em beijos ardentes, suas mãos apertavam meus seios com fervor, me beliscavam, arrancando de mim novos gemidos.

Arranhões marcaram minha barriga com a força de suas unhas, seus dentes morderam meu pescoço e seios, e eu gemia, ansiando por mais.

Empurrei sua cabeça para baixo, indicando o caminho, guiando sua boca para entre minhas pernas. Deixei que ele me tocasse e explorasse, como nunca antes havia feito. Minha própria excitação nublava minha capacidade de julgar, mas senti uma renovação ao tê-lo entre minhas pernas depois de tanto tempo.

Ele mordeu minhas coxas, beijou meus lábios e seus dedos encontraram um lugar de prazer entre minhas dobras. Meu corpo pulsava sob seus toques, minha boceta ainda se encharcava, mesmo depois de tantos homens me usado naquela tarde.

Meu corpo se contorcia no chão enquanto Thales explorava cada centímetro dele. Gemidos escapavam entre meus lábios, acompanhados de palavras incontroláveis.

“Isso… Que delícia… Eu esperei tanto por isso”, confessei entre suspiros de prazer.

Thales se levantou, seu rosto brilhava com os vestígios do meu próprio desejo. Desabotoou o cinto e abaixou a calça, revelando seu cacete já rígido e pulsante, ansioso para me possuir.

“O que você está esperando? Me fode logo!” implorei, desejando senti-lo dentro de mim. E assim Thales fez.

Ele me penetrou com vigor, tornando-se o sexto homem a fazê-lo naquele dia, mas, mesmo assim, foi o melhor de todos. Pela primeira vez desde que nos casamos, senti meu corpo tremer com suas estocadas, meus pés se contorcendo de prazer.

Os tapas e mordidas se intensificaram, eu arranhei suas costas enquanto ele sussurrava obscenidades em meu ouvido.

“Você é uma cachorra, e é isso que cachorras como você merecem”, disse ele, deixando-me cada vez mais entregue ao prazer.

Sua mão envolveu meu pescoço, apertando com firmeza até que faltasse o ar. E então ele me soltou, deixando eu recuperar o fôlego para que então me enforcasse de noco. Aquela sensação me levou ao delírio, fazendo meus olhos revirarem em êxtase.

Thales me virou, colocando-me de bruços, meus mamilos se esfregando no mármore gelado. Posicionou-se atrás de mim, agarrando-me pela cintura, e as estocadas se tornaram mais intensas. Novos tapas, agora em minha bunda, fizeram meu corpo arder em chamas, levando-me ao ápice do prazer.

Thales me proporcionou um orgasmo avassalador, um dos mais intensos que já experimentei. Meu corpo por inteiro sse estremeceu, me deixando completamente dormente após o impacto.

Minha relação com Thales tomou uma nova dimensão, mais vívida e intensa do que jamais poderia ter imaginado. Juntos, começamos a explorar nossos corpos e desejos de maneira mais profunda e apaixonada do que nunca. A conexão entre nós estava além das palavras, era pura eletricidade e cumplicidade.

Agora, eu ansiava pelas horas do dia em que Thales voltaria para casa, mal podendo esperar para nos entregarmos à paixão que nos consumia.

Thales revelou-se um amante incorrigível, dedicado a me proporcionar o máximo de prazer possível. Ele conhecia cada curva do meu corpo, cada ponto sensível que fazia minha respiração acelerar e minha pele se arrepiar. A cada noite, ele me levava ao clímax, fazendo-me alcançar orgasmos inebriantes que me deixavam ofegante e extasiada.

Eu deletei minha conta na manhã seguinte, deixando para trás aquele mundo que havia sido minha fuga. Agora, era com Thales que eu encontrava toda a satisfação e realização que buscava. Nosso amor era real, intenso e apaixonado, e eu não precisava mais me esconder por trás de uma persona para me sentir completa.

Aquela foi a morte de Aurora, e o renascimento de Juliénne.

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