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Como tudo começou

Publicado em abril 30, 2022 por Alexandre Sigianne

O Início

Tudo começou no condomínio onde morava, com brincadeiras que, como sempre, começam com muita ingenuidade. Havia um rapaz mais velho, Fernando, que tinha muita popularidade e chamava muita atenção pelo seu carisma e jeito extrovertido, embora fisicamente não fosse muito atraente.

Tínhamos o costume de ficar até mais tarde da noite conversando, batendo papo e, quase sempre, quando estávamos a sós, ele fazia propostas de “brincadeiras diferentes”. Na maioria das vezes, essas brincadeiras envolviam joguinhos de mandar e obedecer, quase sempre com algum contato íntimo envolvido

Em uma dessas ocasiões, Fernando ganhou uma aposta que fizemos, na qual combinamos que o perdedor deveria acatar todos os pedidos do vencedor. Naquela noite, ele me levou para uma área bem remota e isolada do condomínio, um jardim mal cuidado que era constante mente usado pelos moradores para descarte de materiais de obra usados.

Era estranho estarmos ali naquela hora avançada, e eu sabia que ele havia proposto o lugar para não sermos incomodados por mais ninguém. Assim que chegamos, ele se sentou em um vaso sanitário velho e lembrou que a aposta exigia que o perdedor fizesse tudo o que o ganhador pedisse.

Assim que eu confirmei, concordando, ele mandou que eu sentasse em seu colo. Sem reação, gesticulei negativamente um balançar de cabeça:

– Como assim Fernando? Não posso sentar no seu colo. – Respondi.

Eu havia tido uma criação muito machista, com meu pai falando o tempo todo o que rapazes deveriam ou não fazer. Coisas do tipo, homem não chora, não fala fino e, principalmente, não faz coisas típicas femininas.

Ele apenas sorriu debochadamente e bateu com a palma da mão em sua perna, como que me chamasse para sentar ali.

 

– “Pera” aí. Não sou e nem vou bancar a sua namorada, peça outra coisa.

Ele, cerrou um pouco a feição para parecer mais autoritário e argumentou:

– A aposta foi feita. Devo te lembrar que você precisa fazer tudo o que eu pedir? Se não aceitar, perderá sua palavra e eu não poderei mais confiar em você. Falarei para todos que você não aceita perder e não cumpre com o prometido.

Fernando era popular o suficiente para fazer todos acreditarem no que ele quisesse. Era o típico manipulador e eu sabia que, caso não me sujeitasse às suas vontades, acabaria desacreditado e isolado. Ainda assim, fiz o possível para dissuadi-lo daquela ideia.

Quando vi que não poderia convence-lo do contrário, resolvi engolir o orgulho e fazer o que me pedia. Sentei em seu colo, muito indignado e tentando manter o menor contato possível. Em vão, pois era exatamente o contrário do que ele queria. Fernando me abraçou por trás e se aproximou de meu ouvido para falar:

– Pode ficar tranquilo… relaxa que eu não vou contar para ninguém.

Sua voz, tão perto, quase sussurrando, me arrepiou no mesmo instante, me pegando de surpresa. Na hora não percebi, mas depois, ficou claro para mim que eu havia gostado daquilo. Enquanto eu me recobrava da surpresa, Fernando se posicionava melhor para encaixar nossos corpos da forma como ele queria.

Era óbvio que eu percebi o que ele tinha em mente, mas eu também sabia que não aconteceria nada que eu não quisesse ou permitisse. Inicialmente eu estava muito consternado com aquilo, tentava me manter em uma posição que não compartilhasse tanta intimidade, mas era impossível. Quando senti seu pau duro, roçando em minha bunda, ficou confirmado, e ainda mais claro, o que ele queria.

Se eu desconfiasse de algo a respeito dele, de alguma má intensão como aquela, certamente não teria aceitado a aposta. E o que mais me estranhou foi que eu nunca desconfiei, não de Fernando, não deste tipo de situação. De qualquer forma, uma vez que eu já estava ali, já havia me comprometido, e só poderia torcer para que ele mantivesse aquilo como segredo.

Mas eu não poderia estar mais errado quando pensei que seria apenas engolir o orgulho e esperar aquilo terminar. Quando decidi aceitar seu pedido sob as condições que ele próprio impôs, pensei realmente que seria algo desagradável, que não mudaria em nada qualquer opinião que eu tivesse sobre o que fazíamos. Eu estava errado. Alguma coisa em mim parecia gostar daquela sensação. Não com relação a forma como nossos corpos se tocavam, mas com relação à situação em si.

Estava sendo obrigado a fazer algo que não queria, algo que precisaria manter em segredo. Meu pai, machista e conservador, sequer poderia desconfiar de algo como aquilo acontecendo. Talvez a adrenalina por fazer algo tão “errado” e arriscado tivesse mexido com algo dentro de mim. Mas isso talvez fosse apenas mais um ingrediente se juntando às sensações diferentes que comecei a sentir enquanto atendia aos anseios de Fernando.

Na verdade, acredito que a pressão que sentia durante toda a minha criação precisava de uma válvula de escape. Eu era exigido demais, uma responsabilidade incompatível com tudo. Deveria ser o homem da casa na ausência de meu pai. E para os restantes de meus familiares, representar o melhor exemplo, de uma postura irrefutável.

Ali com Fernando, tudo aquilo caiu por terra. Apesar de tudo, aquela escolha, de me submeter ao que ele queria para que eu não sofresse consequências piores, representou um subterfúgio e uma justificativa plausível. No final, eu sempre poderia dizer que só fiz aquilo porque fui obrigado. E poder fazer algo como aquilo, amparado psicologicamente, não era tão ruim.

Eu podia sentir a respiração de Fernando em minha nuca, e aquela sensação de arrepio voltava. Sentia seu pau ainda mais duro e comecei a pensar em quanto tempo ele poderia estar pensando ou desejando aquilo. Se teria feito com algum outro, ou se aquela também seria a sua primeira experiência com um rapaz. Não pude deixar de pensar que, talvez, suas namoradas não o permitisse tal intimidade. Por isso precisava recorrer a alguém que se sujeitasse. Morri de vontade de fazer estas perguntas à ele, mas não conseguia falar nada ainda. Precisava que ele pensasse que eu estava contrariado, e não curioso ou permissivo.

E com relação à permissividade, sempre fui ensinado a me impor, de ter orgulho, expor minhas opiniões como algo a ser acatado por outras pessoas. Esta obrigação também era um peso até àquele momento. De repente o mundo em minhas costas ficou leve como uma pluma, quando percebi que poderia abrir mão de todas aquelas exigências morais sempre que precisasse.

Eu só precisava que Fernando mantivesse o segredo:

– Fernando, por favor. Posso confiar que você não vai contar isso para ninguém?

– Claro. Fica tranquilo. – Falou em meu ouvido novamente.

Mas no dia seguinte, ele usou desta minha preocupação para conseguir mais uma vez o que queria. No final da noite, quando todos os outros foram para seus apartamentos, Fernando se aproximou insinuando irmos para o mesmo lugar.

Diferente do dia anterior, não me senti tão aversivo à proposta, mas sabia que não era o que devia fazer e declinei. Ele ainda tentou insistir de forma amigável, mas quando viu que eu estava irredutível, usou seu trunfo:

– Se você não for, vou contar para todos o que nós fizemos ontem.

Eu arregalei os olhos e congelei com a possibilidade que ele havia acabado de cogitar. Apenas o encarei, provavelmente com uma feição de indignação, mas fui obrigado à ceder. Sem outra saída.

De alguma forma aquilo também me excitou. Além de ter mais uma justificativa para fazer algo contrário à minha vontade, ter de engolir daquela forma o meu orgulho, e me colocar em uma posição de submissão, mexeu comigo mesmo que eu ainda não soubesse disso naquele momento.

Naquela noite, ele estava mais confiante. Podia sentir seus lábios tocando minha nuca de vez enquanto.

Quando fui para casa, não consegui dormir cedo, pensando no que poderia fazer com que Fernando tivesse aquele comportamento. E mais uma vez, as perguntas sem resposta me colocavam para imaginar suas reais motivações.

Na terceira noite eu confesso que fiquei e esperei todos irem embora para que Fernando pudesse mais uma vez me fazer o convite. E mesmo tentado a aceitar, decidi recusar mais uma vez, só para ouvir suas imposições em tom de chantagem.

No caminho, eu me fazia de contrariado, para que pudesse manter o álibi de estar sendo coagido. E aquilo me agradava de certa forma. Seu corpo roçava no meu, seu pau mostrando toda a sua vontade por minha bunda e eu fantasiava excitado àqueles pensamentos de submissão e subserviência:

– Fernando eu faço o que quiser, só não conte nada disso para ninguém. Por favor. – Falei propositalmente, sabendo que aquilo o encorajaria a ser ainda mais dominante.

Ele veio mais uma vez ao meu ouvido e falou:

– É só fazer o que eu pedir que eu não conto nada para ninguém.

Apenas balancei positivamente a cabeça como quem consente algo sem muita escolha. Na mesma hora, senti seus movimentos se intensificarem. Ele segurava minha cintura, me pressionando mais ainda de encontro ao seu pau, com seus braços.

– Rebola a bundinha vai! – Falou exigente em meu ouvido.

Eu obedeci e recebi o seu suspiro como resposta. Seu pau me cutucava por baixo, completamente rente à minha bunda e ele parecia extremamente excitado. Tive vontade de perguntar se ele gostava, se eu estava fazendo certo, mas tive receio que ele percebesse o meu interesse.

Na noite seguinte Fernando quis experimentar algo diferente. Ao invés de se sentar e pedir que eu me sentasse em seu colo como de costume, ele ficou em pé, encostado no muro de tijolos. Me puxou para junto dele, me abraçando por trás, e colou meu corpo no dele. Em poucos minutos já estava duro atrás de mim.

A forma como ele me abraçava, me puxando, me apertando, não apenas para diminuir o espaço entre nossos corpos, mas para acentuar a fricção e o contato do seu pau em minha bunda. O jeito como ele era sempre tão direto, quase egoísta, atento apenas para o seu próprio prazer e pouco preocupado com o que eu pudesse achar de tudo aquilo, me deixava ainda mais excitado. De certa forma, eu me sentia usado por ele. Como um objeto que ele pudesse usar para satisfação própria. Estranho pensar assim, mas a verdade é que eu estava atraído pela situação, pela submissão

Naquela posição, ficava evidente que eu estava tão excitado quanto ele. E obviamente Fernando percebeu:

– Gosta de sentir minha rola na sua bundinha?

Fiquei um tempo em silêncio, como quem precisa juntar coragem para responder algo que pudesse lhe incriminar. Mas por fim respondi com outra pergunta:

– Você promete não contar nada para ninguém mesmo?

– Claro que sim! Relaxa… só me fala. Gosta ou não gosta?

Esperei mais um pouco para não responder de pronto.

– Eu não sei Fernando. Só o que sei é que, o que estamos fazendo, não está certo. – Respondi.

– Conta outra! Eu sei que você está gostando. – Falou debochado.

Naquele momento, achei que faria sentido aproveitar para saber algumas das respostas que me deixavam acordado à pensar.

– Não entendo porque faz isso comigo. Não seria muito melhor fazer isso com a sua namorada?

Fernando riu debochadamente antes de responder.

– Mesmo que eu tivesse duas ou mais namoradas, faria isso com todas elas e ainda traria você para cá assim mesmo. Gosto da forma como faz tudo que mando. Não preciso ficar implorando.

– Só faço porque você me obriga. E eu duvido que você as obrigue ou faça qualquer tipo de chantagem como faz comigo.

– Não mesmo. Seria até mais fácil… com você é mais fácil.

Ouvir aquilo me deixou mais excitado ainda. Me senti a mais fácil das garotas. A mais devassa. Daquelas que os rapazes se aproximam cheios de interesse e com os pensamentos mais libidinosos.

– Eu só não quero que você conte nada para ninguém. Por favor. – Reforcei quase suplicando.

E Fernando se aproveitou deste momento que pareci mais temeroso para ir mais adiante.

– Quero que abaixe o seu short.

Sua voz parecia mais empostada, firme. E por mais que eu quisesse, ficava mais excitado depois de ouvir  suas imposições e ameaças. Por isso decidi me fazer de difícil.

– Por favor Fernando, peça qualquer coisa, menos isso. Eu não consigo fazer o que está me pedindo.

– Quer que eu conte para todo mundo? Quer que todo mundo saiba que você ficava de pau duro esfregando a bundinha na minha rola?

Fingi uma tristeza que não sentia e quase ensaiei um choro de desespero. O que não deu tempo pois Fernando quase não esperou muito para levar as mãos até meu short, abaixando até a altura dos meus joelhos. Depois fez o mesmo com o dele. Por fim veio até meu ouvido como gostava de fazer e falou:

– Fica quietinho e relaxa.

Por um momento eu não acreditei que aquilo poderia acontecer. Estar ali, com outro rapaz, naquela situação tão vexatória. E o pior era que eu estava gostando. Sentia a ponta da cabeça melada do pau de Fernando  acariciando e melando todo o caminho até o meu cuzinho. Suas mãos, agarrando meus quadris, forçavam o movimento que ele queria, e era delicioso.

Independente das noites que passamos ali, mesmo ganhando mais intimidade a cada encontro, nunca fomos adiante. Fernando sarrava minha bunda nua até o ponto de quase gozar, o que fazia com um punheta. Eu mesmo morria de vontade de ajudá-lo nesta parte final, mas não tinha coragem para me oferecer.

Algum tempo depois, fomos deixando de nos encontrar e continuar nossas brincadeiras. Talvez por conta de alguma namorada mais “atiradinha” que Fernando arrumou, não sei. Mas depois daquilo, passei um bom tempo sem experimentar aquelas sensações, principalmente porque não teria coragem de me aproximar de alguém que pudesse me rejeitar, ou ainda pior, me expor para as outras pessoas.

Primeiro Contato com o Fetichismo

Alguns anos mais tarde, conheci Daniel. Daniel era um rapaz apenas um ano mais velho que eu, que morava em uma casa próxima ao condomínio.

Em determinado momento, eu e Daniel começamos a passar muito tempo juntos, exatamente por compartilharmos gostos parecidos e comuns. Sua mãe era separada e precisava passar o dia fora trabalhando, o que nos possibilitava ficar sozinhos em sua casa boa parte do dia. Apenas nas terças e quintas pela manhã que compartilhávamos da companhia de Vanda, a diarista que a mãe de Daniel contratara para ajudar nas atividades de casa.

Naquela época eu namorava uma garota muito bonita, uma das mais bonitas do condomínio. E, mesmo gostando e sentindo muito prazer tendo experiências sexuais com garotas, era comum eu me masturbar relembrando ou fantasiando algo parecido com o que experimentei com Fernando.

Embora tivesse bastante intimidade com Daniel, nossas brincadeiras sempre foram muito ingênuas. Até o dia em que eu percebi  que poderia acontecer “algo a mais”. Tínhamos uma brincadeira que costumávamos fazer em que ele fechava as janelas e cortinas do quarto, deixando tudo escuro. Para completar, colocava uma venda em meus olhos, para garantir que eu não visse nada. O objetivo era que eu tivesse que encontrá-lo, usando apenas o sentido do tato com as mãos.

Enquanto eu andava pelo quarto escuro com os braços estendidos tentando encontrá-lo, ele costumava passar próximo a mim fazendo algum barulho, para chamar a minha atenção ou quando eu estava indo na direção oposta à ele. Depois de algum tempo, ele passou a simular um “esbarrão”, que procurava fazer sempre por trás, até eu começar a perceber que aquilo era um sarro bem de leve.

Eu sempre tive um bunda de dar inveja à muitas mulheres. Era comum ouvir isso da maioria das minhas namoradas e, até hoje, minha esposa comenta o mesmo. Talvez por isso tenha chamado a atenção de Fernando e depois de Daniel.

E foi quando eu percebi que Daniel poderia estar interessado que comecei a prestar mais atenção para os seus olhares. Passei a usar shorts menores e me colocar em situações que precisava virar de costas, agachar, abaixar, enfim, usar de qualquer outra posição que evidenciasse minha bunda para ele. Como eu desconfiava, quase sempre eu percebia seus olhares.

Daniel fazia o tipo safado, gostava de falar de coisas relacionadas à sexo e estava sempre mostrando fotos ou vídeos eróticos acrescentando comentários bem pervertidos. Eu morria de vontade de experimentar algo com ele, como com Fernando, mas não tinha ideia de como começar ou inserir o assunto.

Até o dia que percebi que ele estava bastante excitado, após assistirmos um filme erótico, que propus a brincadeira com a venda. Naquele dia eu usava um short que já estava curto e deixava a popa da minha bunda à mostra. Iniciada a brincadeira, não demorou para ele passar por trás de mim sarrando. Na terceira ou quarta vez que passou, pude sentir seu pau duro, e fiquei tão excitado que não conseguia pensar em mais nada se não ir cada vez mais adiante naquela intimidade gostosa que estávamos trocando.

O estopim foi quando ele me abraçou por trás, dando a desculpa esfarrapada que o tempo havia acabado e que eu não havia conseguido encontrá-lo e, por isso, deveria ficar imobilizado daquela forma por um tempo. Enquanto ele me abraçava com a desculpa de me imobilizar, senti seu pau duro mais uma vez, e tratei de posicionar minha bunda de encontro à ele, fazendo movimentos fingindo a intenção de sair daquela posição.

Após ter praticamente certeza das intenções de Daniel, finalmente propus algo diferente. Uma brincadeira de interpretação de papeis (ou role play). Com muito cuidado, disse que tinha a vontade de interpretar um papel completamente diferente, feminino, e sugeri que poderia ser uma prostituta. A ideia me agradava muito, interpretar um papel no qual era obrigado a atender aos desejos e anseios de alguém, encorajando a outra pessoa a exigir o que bem quisesse fazer.

Daniel sorriu um sorriso bem sacana e perguntou:

– Sério?! Você tem certeza?

– Sim, por que não? – Perguntei ainda meio sem graça mas tentando demonstrar alguma naturalidade.

– É que este tipo de coisa… você sabe…  é para seguirmos a risca a situação toda? – Perguntou Daniel com alguma timidez mas demonstrando bastante interesse.

– Você quem sabe, afinal de contas você fará o papel do cliente. – Respondi finalmente, deixando claro que ele, na qualidade de cliente, poderia pedir o que quisesse.

Meu coração batia forte, uma ansiedade gostosa para que aquela brincadeira enfim começasse. Iniciamos comigo batendo na porta de seu quarto e ele me mandando entrar. Quando entrei, Daniel estava sentado em uma cadeira, ao lado de sua cama. Me aproximei e parei em frente a ele. Fingimos combinar um valor pelo serviço e, em seguida, ele me pediu para sentar em seu colo. Obedeci já bastante excitado.

Ele me abraçou fazendo movimentos com o quadril, e logo percebi seu pau endurecendo. Correspondi mexendo a bunda com um rebolado tímido, mas suficiente para deixarmos tudo ainda mais quente. Se ele estava usando cueca durante aquele dia, tirou no momento em que eu saí do quarto e antes que eu entrasse de volta, pois eu podia sentir seu pau duro bem a vontade em baixo do seu short.

– Tá gostoso assim? – Perguntei curioso por saber o que ele estava achando.

– Sim… muito. – Respondeu ainda meio tímido.

Passei a forçar os movimentos para baixo, para acentuar o toque e a fricção do seu pau bem no meio da minha bunda. Daniel se mostrou ainda mais excitado, forçando ainda mais a minha bunda contra seu corpo e me puxando pelos quadris.

Mas foi quando ele veio até o meu ouvido para falar que fiquei completamente louco de tesão. Arrepiado como costumava ficar quando Fernando fazia o mesmo.

– Você tem certeza que devemos seguir com esta brincadeira adiante?

Mesmo tendo a certeza que ele tinha feito a pergunta diretamente mim, fora da brincadeira, respondi completamente dentro da personagem:

– Enquanto você estiver pagando, eu farei o que você quiser.

Na mesma hora ele me mandou deitar em sua cama, o que o fiz prontamente me colocando de bruços. Sem vê-lo por estar atrás de mim, estremeci quando vi seu short sendo jogado ao chão. Daniel havia tirado o short e agora subia na cama por trás de mim. Lentamente, Daniel retirou meu short e minha cueca, jogando-os também no chão do quarto. Quando deitou por cima de mim, senti seu pau duro, nú e melado, tocando com vontade meu cuzinho. Excitado, empinei um pouco a bunda para senti-lo melhor.

Seu peso em mim dava uma sensação gostosa de estar à sua mercê, como se eu não pudesse evitar àquela intimidade mesmo que quisesse. Eu ouvia os seus grunhidos e respiração acentuada decorrentes dos movimentos que fazíamos.

Passamos um bom tempo naquela posição, suados com os movimentos, mas nenhum dos dois queria parar. Seu pau deslizava molhado, completamente íntimo em minha bunda e eu mexia da forma como já tinha percebido que ele mais gostava. Até o momento que, de repente, senti sua penetração.

Eu estava tão excitado que não senti dor alguma, apenas um prazer imenso. O caminho estava tão facilitado pelo suor, e também pelo excesso de lubrificação íntima do pau de Daniel, que o movimento absolutamente natural e indolor. Para completar, meu pau em contato com a cama de Daniel simulava uma leve punheta em decorrência dos movimentos que fazíamos. Obviamente isto me deixava com mais tesão ainda.

Enquanto eu me controlava para não sujar toda a cama, ele se aproveitava e matava todas as vontades. Metia fundo forçando tudo que podia e recuava tirando quase tudo, para depois voltar a meter.

No auge do tesão que sentia, me perguntei se algo poderia ser melhor do que aquilo, e pensei que talvez fosse bom ouvir de Daniel as sacanagens que ele costumava falar ao comentar as pornografias que assistíamos juntos. Sentia vontade de comentar que estava adorando aquilo, do prazer que me proporcionava ou o quanto ele metia gostoso, mas eu não conseguia. Estava tímido. Senti que, de repente, a brincadeira havia ficado séria demais.

Uma coisa era um simples sarro, ambos com nossas roupas. E outra era estarmos completamente nus, eu deitado em sua cama, ele por cima, com o pau entrando e saindo de dentro de mim. De repente, era muita intimidade para processar.

Ele também parecia tímido, tanto que nem falava. Quebrou o silêncio apenas para perguntar:

– Quer trocar de posição?

Eu respondi apenas balançando a cabeça, um “sim” tímido.

– Fica de quatro então.

Adorei a forma fria, quase autoritária que ele usou para sugerir. Prontamente me posicionei como pediu, empinando a bunda em sua direção e mantendo o rosto no lençol de sua cama. Procurava fazer da forma mais oferecida possível.

Senti seu pau apontando e encostando em meu cuzinho. Depois pegou forte em meus quadris, posicionando como queria, antes de começar a meter. Foi entrando devagar, pouco a pouco, me arrancando um gemido de prazer. Segurou meus quadris, apertando forte e forçando minha bunda contra seu corpo para uma penetração ainda mais profunda. Involuntariamente, mexi meus quadris para sentir seu pau me revirando por dentro.

Ao ouvir o meu gemido, ele deve ter pensado que havia infligido alguma dor, pois me perguntou se estava doendo. Logo que respondi que não, ele começou os movimentos para frente e para trás. Tirava mantendo apenas a cabecinha e depois voltava a meter, comendo meu cuzinho tão gostoso que eu não conseguia me segurar. Involuntariamente gemia baixinho.

O que era aquilo que eu estava sentindo? Não sabia que poderia ser tão prazeroso. Ouvia o som das batidas de nossos corpos, sua virilha espalmando em minha bunda, suas mãos segurando meus quadris. Eu, naquela posição, me sentia em uma postura ainda mais passiva em relação à ele.

Quando decidimos parar, cansados e suados, não trocamos sequer uma palavras sobre o que havíamos feito. Ambos sem saber o que falar. Eu estava confuso com o que tinha acabado e acontecer. Depois de sentir todo aquele prazer e tesão, não sabia o que aquilo significava. Será que eu era gay? Será que sempre fui e nunca soube? Não podia acreditar naquilo pois sempre senti muito tesão também com garotas.

Cheguei a pensar que tão cedo não veria Daniel novamente, mas isso não aconteceu. No dia seguinte, estava novamente ansioso para encontrar com Daniel novamente. Era o dia de Vanda passar a manhã cuidando da casa e do almoço, e então tive que esperar até a parte da tarde para procurá-lo.

Quando cheguei, ela estava de saída e bastou passar pelo portão para Daniel me chamar para assistir um vídeo. No que respondi que sim, nos colocamos em frente à TV, sentados um ao lado do outro no sofá.

Daniel havia colocado um vídeo erótico para assistirmos e, logo no final das primeiras cenas, estávamos já bastante excitados. Ele usava um short de tecido muito fino, sem cueca, e eu podia ver seu pau duro por baixo do tecido. Eu também estava do mesmo jeito, mas minha bermuda e a cueca que eu usava disfarçava mais.

No início da segunda cena, Daniel pegou minha mão e levou até o seu pau. Mesmo em silêncio, entendi claramente a sugestão para acariciá-lo. Era a primeira vez que pegava assim, no pau de outro rapaz e, mesmo por cima do short, me deu bastante tesão. Apalpava, apertava, acariciava de cima a baixo, enquanto assistíamos juntos o desenrolar da cena na TV.

Logo a cena do vídeo muda para um oral. A atriz abocanhava o pau do homem com quem contracenava e, certamente, aquilo pareceu inspirar Daniel. Ele me puxou pelos os ombros e me fez deitar, repousando minha cabeça em seu colo. Se ajeitou no sofá de modo que seu pau duro ficasse a pouco centímetros do meu rosto, mas não o tirou do short.

No hora eu percebi o que ele pretendia, mas entendi também que ele não tinha certeza se eu acataria ou não sua sugestão. Sem querer parecer muito atirado, e ainda um pouco na dúvida, decidi apenas manter meu rosto ali, na posição que estava.

Mas a medida que a ação acontecia à nossa frente, o tesão só aumentava, e logo Daniel trouxe seu pau mais para perto, encostando em meu rosto. Pude sentir a temperatura mesmo com o tecido fino do short por cima, e não demorou para que eu acariciasse aquele volume, tocando-o com minha face.

Depois de um tempo, Daniel passou a direcionar para minha boca e eu passei a beijá-lo e apertá-lo entre os lábios. Que tesão eu sentia por estar tão perto daquela intimidade que Daniel escondia embaixo do short. Podia sentir o cheiro, e as vezes até direcionava minha narina para ele para inalar um pouco mais daquela masculinidade. O movimento seguinte já era esperado, Daniel levou as mãos ao short e colocou para fora o pau duro, que surgiu viçoso entre meus olhos.

Timidamente passei a beijá-lo, iniciando pela base e subindo para a ponta. Assim que cheguei na cabeça, senti uma gotinha melada de seu líquido lubrificante e involuntariamente passei a língua. O gosto não era nada demais, mas o tesão que sentia ao fazer aquilo era incrível. Passei a língua em volta da cabecinha enquanto me ajeitava no sofá para me posicionar melhor.

Daniel fez o mesmo, tirando o seu short. Foi quando eu pude ver seu pau solto, bem de perto. Seu saco era grande, com poucos pelos. O pau era maior que o meu, e também um pouco mais grosso. Abri a boca e direcionei ele para dentro usando a língua para mostrar o caminho. Daniel soltou um suspiro profundo no mesmo momento, seguido de um leve movimento de saliência dos quadris.

Inicialmente eu subia e descia, colocando-o e tirando-o da boca. Mas aos poucos percebi que ele sentia mais prazer quando eu engolia o máximo que podia, usando a língua para acariciá-lo.

O que eu estava fazendo? Estava chupando o pau de outro rapaz, do meu melhor amigo e estava adorando aquela sensação. Acariciava seu saco levemente com uma das mãos, enquanto a outra segurava a base. Seus pelos entre meus dedos, o nariz captando o odor de intimidade masculina e a língua sentindo o gosto e a textura de seu pau completamente duro em minha boca.

Um tempo depois, ele avisou que iria gozar. Tirei-o da boca e rapidamente ele assumiu uma punheta. Mantive a proximidade, em uma curiosidade excitante para vê-lo jorrar. Assim que ele explodiu, o cheiro de seu esperma invadiu minhas narinas. Naquele momento, senti repulsa, pelo cheiro forte e me afastei.

Daniel foi para o banheiro e, enquanto se limpava, eu aproveitei para me masturbar, assistindo ao vídeo e relembrando o que acabara de fazer.

Nos dias subsequentes, foi inevitável ganharmos intimidade e variar nas posições, brincadeiras e até alguns fetiches. Daniel confessou a tara que tinha por Vanda, a diarista que víamos duas vezes por semana. Ela era uma moreninha linda, gostosa, de bundas e pernas redondinhas e seios pequenos. Fiquei curioso para saber se já tinha rolado algo, mas Daniel confessou que não. Ele tentara algumas vezes, mas ela não aceitara.

Após conversarmos sobre Vanda, Daniel quis saber se eu toparia me fazer passar por ela, bancando a empregadinha de sua casa e atendendo aos seus pedidos. Aquela ideia me fascinou imediatamente. Confesso que fiquei excitado em me imaginar em um papel de submissão daquela forma, principalmente sabendo de suas intensões relacionadas ao sexo. Para completar, Daniel complementou o pedido, dizendo que Vanda costumava deixar algumas roupas em um quartinho, para que pudesse trocar e usar em seus afazeres domésticos.

Fui até o tal quartinho e separei um short, daqueles bem curtos e apertados, mas de tecido maleável como de ginástica e um top. As roupas tinham um cheiro de suor feminino relativamente forte, mas muito agradável. Fiquei ainda mais excitado ao sentir aquele cheiro e imagina-lo em minha pele. Por fim, encontrei também uma calcinha, daquelas bem básicas, mas que não pude deixar de imaginar em mim, completando aquela estranha sensação boa e excitante. Era a oportunidade de realizar a fantasia de alguém, imaginava Daniel de pau duro só de olhar para minha bunda, imaginando Vanda de costas para ele.

Quando vesti a calcinha, senti o tecido fino e delicado como que acariciando minha intimidade. Puxei a parte de trás e fiquei ainda mais excitado ao sentir aquela peça passando suavemente no meio de minha bunda. Ao vestir o short, olhei para minha bunda no espelho e arrumei de um jeito que ambos os lados ficassem o mais destacados possível, delimitando o meio como aquele canyon que nós homens tanto gostamos de ver. O top completou a vestimenta e, embora não houvesse nada para que ele sustentasse, certamente seria algo importante para que Daniel recordasse e se inspirasse.

Fui até a sala e constatei o sorriso malicioso de Daniel assim que me viu. Virei de costas com o cuidado de olhar sobre os ombros para perceber a sua reação. Seu olhar de tarado deu-me a comprovação que eu esperava.

Fui até a cozinha, fingindo estar lavando a louça na pia. Quando Daniel encostou em mim por trás, senti seu pau já duro roçando em minha bunda.

– Que isso Daniel! Que intimidade é esta? – Falei imaginando ser algo que Vanda falaria.

– Vim fazer companhia enquanto você lava a louça. – Ele respondeu debochado.

– Sim, estou percebendo a sua companhia. Mas você não acha que está perto demais?

– E vou ficar mais perto ainda.

Senti Daniel passando o nariz na alça do top e uma das mãos na lateral do short.

– Como assim? Como mais perto ainda? – Insistia eu com a brincadeira.

– Você sabe muito bem, do contrário não usaria esta roupinha assim, oferecida.

– Oferecida? Você me acha mesmo oferecida?

– Acho, esse shortinho apertadinho na bunda desse jeito. Olha como deixa meu pau duro.

Ele esfregou o pau ainda mais forte.

– E eu tenho culpa de te deixar assim?

– Claro que tem. – Respondeu já baixando meu short.

Quando viu a calcinha, passou a mão em minha bunda, apertou, escorregou o dedo pelo tecido e encostou o pau duro de volta.

– De calcinha e tudo é? – Perguntou ainda mais debochado.

– Gostou? – Perguntei curioso.

– Sim, claro! Só não sabia que seria “tão ao pé-da-letra”.

– Se não levássemos tudo “tão ao pé-da-letra”, com certeza, não teríamos chegado a este ponto. Isso é ruim? – Aproveitei para perguntar curioso.

– Não, de forma alguma. Muito pelo contrário. – Respondeu meio que sem graça, em seu jeito tímido.

– Então entendo que devo continuar levando tudo “ao pé-da-letra” mesmo. Eu gosto muito de seguir a risca tudo o que nos propomos a fazer. E fique à vontade para fazer o mesmo.

Eu adorava quando Daniel me pedia algo e queria que ele se sentisse mais a vontade possível para me pedir tudo o que quisesse. Morria de tesão só de imaginar seus pedidos pervertidos e ter de atendê-los assim que viessem à sua mente.

– Verdade, você costuma seguir bem à risca tudo o que combinamos. – Respondeu enquanto abaixava o próprio short.

Ele pegou o pau e passou no tecido da calcinha, esfregando e experimentando o toque suave.

– E você, sabe muito bem que posso reclamar horrores do seu serviço se não fizer tudo como deve. Se não fizer tudo que eu mandar

– Sim, sei. Mas por favor, preciso muito deste emprego. – Respondi tentando aparentar uma posição submissa, adorando aquela autoridade que ele acabara de insinuar.

Eu já havia comentado com Daniel, em ocasiões anteriores, que gostava quando ele parecia autoritário. Aos poucos ele se soltava mais nesse sentido, e eu sempre tentava encorajar.

– O que você quer de mim? – Perguntei ansioso para saber.

– Você vai saber já já!

Senti Daniel afastando para o lado o fio da calcinha de Vanda, que escondia meu cuzinho. A ponta de seu pau encostou, forçando em seguida a passagem para dentro. Daniel me comeu ali, eu de frente para a pia da cozinha, ele metendo por trás até gozar.

Gozou no chão e me fez limpar depois, o que fiz com um papel higiênico. Eu, passei o restante do tempo com aquelas roupas, a pedido dele.

Um pouco mais tarde, ele me puxou e pediu que o chupasse. Colocou o pau para fora e falou:

– Quero que comece pelo saco. – Falou autoritário.

Comecei com beijinhos mas logo estava lambendo e chupando o seu saco. Eu estava muito excitado vestido daquela forma, recebendo ordens daquela maneira. A humilhação de usar uma calcinha, acariciando com os lábios e a língua o saco de Daniel, era muito prazeroso.

Chupei Daniel com capricho, feliz por arrancar cada suspiro e elogio. Colocava tudo na boca e usava a língua para acariciá-lo. No final, Daniel tirou, me mandando permanecer com a boca aberta. Enquanto ele tocava uma punheta, eu já imaginava o que ele queria.

– Abre que eu quero gozar na sua boca.

Tremi de tesão com aquelas palavras. Como eu ficava excitado em ser tratado de forma tão degradante.

Quando gozou, apontou bem para dentro e eu pude sentir o líquido viscoso e quente sobre a língua. Inicialmente senti um pouco de nojo, pois o cheiro era bem forte. Mas só de me imaginar ali, ajoelhado, recebendo o esperma de Daniel na boca, à pedido dele próprio, já foi suficiente para deixar qualquer objeção de lado.

No final, corri para o banheiro e despejei toda aquela porra quente e grossa na pia, aproveitando para limpar parte que havia batido nos lábios.

A medida que os dias passavam, nossos encontros variavam em brincadeiras que nos atraiam. Cada vez mais ele curtia situações em que me dava ordens, me obrigando a atender suas vontades. E eu adorava tudo aquilo, quanto mais me submetia, mais tesão sentia. Daniel experimentou gozar em partes diferentes do meu corpo: bunda, costas, peitos, rosto. Mas ele preferia mesmo era gozar em minha boca, e não tinha nada que me fizesse me sentir em uma posição tão submissa quanto aquilo.

Todos os Prazeres

Talvez por ter bastante experiência com intimidades e saber explorar o erotismo, com experiências bem diversas diga-se de passagem, não era difícil agradar as mulheres. De certa forma eu sabia como elas gostavam de ser acariciadas, e como deveria aos poucos avançar.

Sempre fui um apaixonado e adorava percorrer com as mãos o corpo feminino, explorando cada curva, conquistando cada intimidade. Me enchia de tesão sentir o dedo deslizar pelos lábios inferiores, ao desvencilhar a calcinha úmida, e ouvir os gemidos de prazer bem baixinho em meu ouvido. Sentia pelo beijo, mais quente, mais molhado, a excitação máxima, como um convite para seguir em frente.

Qualquer lugar mais ermo ou escondido, principalmente em horas mais avançadas, era um bom lugar para uma pegação mais envolvente. Não posso dizer que não aproveitei bem aquela época.

Anos se passaram que não via Daniel e, sinceramente, achei que tudo o que tínhamos compartilhado há um tempo atrás era algo do passado. Mas eu estava enganado.

Soube por minha namorada na época de uma festa que ele iria dar em sua casa. Ela era convidada e, por tabela, eu também. Haviam pessoas do condomínio, mas também outros convidados dele que eu não conhecia. Nos cumprimentamos e batemos um papo normal assim que cheguei com minha namorada. Mas eu não podia deixar de lembrar tudo o que aconteceu naquela casa, cada cômodo que compactuou com nossas “brincadeiras”.

Era comum ele vir perguntar se estava tudo tranquilo, como se esperasse que eu dissesse algo. Mas eu desconversava, dizendo estar tudo “tranquilo”.

Mas o ponto alto foi quando precisei ir ao banheiro. Enquanto usava o sanitário para me desvencilhar do excesso de líquido, fui chamado a atenção por uma cueca no sexto de roupas. Sem nenhuma explicação, senti vontade de relembrar o cheiro de sua intimidade. Assim que peguei a cueca com as mãos, procurei a parte da frente, que ficava voltada para dentro, em contato com o membro.

Quando levei ao nariz, inalei todo aquele perfume masculino que me encheu de tesão na mesma hora. Por um breve momento, era como se eu estivesse com ele entre as mãos, prestes a colocá-lo na boca.

Saí do banheiro muito excitado e foi difícil me concentrar no restante da noite sem reviver as lembranças do nosso passado. Como subterfúgio, foquei em minha namorada e não sosseguei enquanto não a levei para aquele banheiro. Enquanto metia, lembrava de Daniel fazendo o mesmo comigo. Eu apoiado na pia do banheiro, empinando a bunda para trás para Daniel usar. Olhava pelo espelho as expressões de prazer de Daniel e me deliciava por saber que ele me comia cheio de tesão.

No dia seguinte cheguei a tocar uma punheta lembrando de nossas brincadeiras e não parava de pensar em uma forma ou motivo para me aproximar dele novamente. No fim, não foi preciso pensar muito. Mandei uma mensagem perguntando como ele estava, dizendo que fazia tempos que não o via e comentando o quanto fiquei feliz em saber que ele estava bem. Como resposta ele falou que também havia ficado feliz em me ver e completou dizendo que tínhamos muito o que conversar para colocar o papo em dia. Acabamos marcando para o dia seguinte um bate-papo em sua casa.

Cheguei em um misto de nervosismo e ansiedade, mas logo relaxei ao trocarmos as primeiras palavras. Daniel comentava de leve algumas recordações do passado e eu procurava demonstrar interesse e satisfação a cada menção que ele fazia quanto a nossa intimidade. Logo, veio a pergunta:

– Você se arrepende de algo que fizemos? Acha ruim ou causa algum mal estar? – Perguntou ele demonstrando algum cuidado com as palavras.

– Não, de forma alguma. Nada do que fizemos ou aconteceu naquela época me trás arrependimentos. Muito pelo contrário, as recordações são boas. – Falei procurando deixá-lo à vontade para usar as palavras que quisesse.

– Você falou recordações boas… você também relembra de vez enquanto? – Perguntou curioso.

– Ontem mesmo, me masturbei lembrando de algumas coisas que fizemos juntos.

Como eu não podia ser mais direto, Daniel sorriu e comentou em seguida:

– Se quiser relembrar de algo, já sabe onde procurar.

Assim que falou, recostou no sofá e afastou as pernas, acentuando o meio das suas pernas em minha direção. Ele usava um short, daqueles bem folgados. Eu podia ver sua cueca e até parte dos pentelhos na abertura que aparecia por sua perna esquerda.

Sem falar nada, aproximei meu rosto e enfiei o nariz na abertura, inalando mais uma vez aquele perfume masculino que tanto havia me transformado naquela noite da festa. Daniel segurou minha cabeça por trás forçando meu rosto ainda mais contra sua virilha.

– “Tá” com saudade? – Perguntou bem sacana.

Eu respondi apenas com um “unhum”, balançando positivamente com a cabeça enquanto dava os primeiros beijinhos. Esfregava meu rosto sentindo seu pau crescer por baixo do short. O jeito como ele segurava por trás e direcionava para onde queria me excitava ainda mais. Me subjugava em uma posição absolutamente submissa, obrigando-me de forma tão promíscua ao contato íntimo com seu órgão reprodutor.

Sem perder mais tempo, Daniel somente me afastou o suficiente para abaixar o short e a cueca, os dois em um só movimento. Quando olhei seu pau ereto bem diante de meus olhos, me assustei em como ele havia mudado. Estava maior, mais grosso, com mais pelos. O tempo que havia passado parecia ter conferido à Daniel mais do que eu poderia imaginar.

Iniciei por onde eu me lembrava que ele mais gostava, pelo saco. Ele abriu as pernas enquanto eu passava a língua, confirmando que era ali que ele queria que eu explorasse as primeiras carícias. Enquanto lambia seu saco, meu nariz passeava por entre os pelos que se estendiam de um lado à outro de sua virilha.

Depois foi a vez de subir por aquele mastro, usando a boca e língua para agradá-lo, até chegar em sua cabecinha. Ela já estava molhada, recoberta com seu líquido lubrificante. Passei a língua nas bordas da cabecinha antes de coloca-la na boca. Depois chupei como Daniel gostava, devagar e carinhosamente, usando a língua e deixando a boca bem molhada.

Algum tempo depois fomos para seu quarto. Pediu para eu tirar a roupa enquanto deitava completamente nu em sua cama. Assim que me livrei de tudo, engatinhei na cama beijando seus pés e subindo por sua perna, até parar com seu pau em minha boca novamente.

Em seguida me pediu para deitar de bruços. Apontou o pau bem no meio do meu buraquinho e forçou, fazendo a cabecinha me abrir carinhosamente. Mas, a medida que vinha me preenchendo, seu pau parecia engrossar mais do que eu conseguia suportar. Soltei um gemido baixo de dor e ele logo quis saber:

– “Tá” doendo?

– Um pouquinho… seu pau está bem maior do que a nossa última vez. – Respondi.

– Ele está maior ou seria você que desacostumou? – Perguntou segurando a metida.

– Pode ser as duas coisas… a última vez você sabe exatamente quando foi.

– Quer que eu pare?

– Não, só vá um pouco mais devagar. – Respondi.

Daniel metia devagar enquanto eu suava para recebê-lo em mim. Quando entrou por completo, senti meu interior repleto. A dor que eu sentia, logo deu lugar ao prazer. Era como se eu tivesse que me sujeitar àquilo, apenas para agradá-lo e lhe dar prazer.

Eu podia senti-lo pulsar dentro de mim, cheio de vontade de me foder, mas esperando o momento certo. Percebi a respiração de Daniel em meu ouvido, pouco antes dele falar:

– “Tá” sentindo? Coloquei tudo dentro!

– Sim… posso sentir ele todo.

– “Tava” com saudade disso também?

– “Tava”…

Ele sequer esperou eu terminar de falar para iniciar os movimentos de vai-e-vem. Sem perceber, eu gemia de prazer enquanto Daniel metia lentamente. Aos poucos foi aumentando o ritmo e passei a sentir um pouco mais de dor.

– “Tá” machucando?

– Sim, um pouco, mas não se preocupe… está gostoso e já vai passar. – Respondi.

Quando a dor passou, avisei para que ele soubesse e não se preocupasse mais. Daniel passou a meter mais rápido e forte, me enchendo de tesão. Adorava sentir o peso dele em cima de mim, sua respiração no meu pescoço, enquanto seu pau entrava e saía de dentro de mim.

Antes de gozar, tirou dizendo que queria gozar em minha boca. Ele continuou ajoelhado na cama enquanto eu me virei para chupa-lo. Estava com tanto tesão que continuei chupando mesmo depois que ele avisou que iria gozar. Senti seu gozo enchendo minha boca e não tive outra alternativa se não engolir. Daniel soltou um urro enquanto soltava os últimos jatos em minha boca.

Daniel curtiu tanto a experiência que passou a me colocar para beber seu leite todas as vezes que fazíamos.

Em uma outra ocasião, Daniel estava com um amigo, Nélio. Naquele dia eu fiquei meio desapontado, pensando que não iria rolar nada por causa do seu amigo. Mas ao longo do dia Daniel me perguntou o que eu achava de Nélio, querendo saber se poderíamos fazer algo juntos.

Estávamos eu e Daniel apenas na sala, Nélio estava no quarto. Naquele momento eu pude perceber que Daniel estava tão ansioso por fazer algo quanto eu, mas meu maior receio seria Nélio não topar, e pior ainda, sair por aí falando qualquer coisa a respeito. Para minha surpresa, Daniel garantiu que isso não aconteceria. Naqueles anos que passamos meio que afastados, Daniel havia comentado com Nélio sobre mim e o que fazíamos. Nélio não me conhecia, não tinha problema Daniel falar sobre alguém que ele não conhecia mas, de qualquer forma, ele se arriscou em falar qualquer coisa assim.

Curioso, quis saber o que tinha levado ele a confiar em Nélio um segredo tão íntimo. No que Daniel respondeu que foi o próprio Nélio que tinha tocado no assunto, confidenciando que antes de se mudar ele tinha colega com quem trocava o mesmo nível de intimidade. Nélio havia contado para Daniel, com detalhes, de um amigo que lhe chupava sempre que tinham a oportunidade de ficar a sós. Obviamente, isso acabou encorajando Daniel a revelar o mesmo sobre nossas intimidades.

Ansioso por saber de tudo que haviam falado, perguntei o que ele havia falado e o que Nélio havia comentado a respeito. Daniel sorriu ao perceber minha ansiedade e contou que eles falaram sobre o assunto várias vezes, ao longo dos dias que passaram. Ele disse que Nélio sempre perguntava, queria saber dos detalhes e sempre comentava que Daniel era um sortudo por poder usufruir de tudo aquilo.

Por fim, perguntei se Nélio, que ainda estava em seu quarto, sabia que aquela pessoa de que eles falaram naquelas ocasiões era eu. Daniel respondeu que não falou nada, que achou melhor falar comigo primeiro.

Fiquei um pouco confuso na hora, sem saber como reagir. Mas a simples ideia de experimentar algo a três já me acendia o desejo de seguir em frente. Principalmente por saber que Nélio considerava Daniel um sortudo, o que me fazia imaginar que ele era o típico pervertido, daqueles que gostam de levar tudo para a sacanagem.

Combinamos então que Daniel tomaria a iniciativa, e que eu só precisaria seguir o que ele iria propor.

Quando entramos no quarto, Nélio estava distraído no computador.

– E aí Nélio? A gente queria saber se você toparia uma “brincadeira” à três. – Perguntou Daniel bem direto.

– Eu topo, no que vocês estão pensando? – Quis saber meio ingênuo.

– Você se lembra daquelas histórias que eu te contei? Daquele meu antigo amigo? Então…

– Como assim?! Aquelas histórias? Você tá falando sério?

Nélio perguntou e olhou para mim, curioso. Daniel continuou:

– Estas mesmas que você está pensando. E aí?

Nélio parou por uns instantes, sem saber o que responder, mas por fim falou:

– Você só pode estar me sacaneando, “tá” me falando isso para me deixar sem graça.

– Você é quem sabe… topa ou não topa?! – Insistiu Daniel como quem dá um ultimato.

– Se for aquilo que conversamos algumas vezes, você sabe… eu topo. – Respondeu como quem está com receio de se comprometer.

Daniel então me chamou e falou o que eu deveria fazer. Disse em meu ouvido para que Nélio não ouvisse.

Em um misto de ansiedade, medo e tesão, obedeci e andei na direção de Nélio, me ajoelhando em frente a ele. Encostei o rosto bem no meio do seu short e esperei sua reação.

– Fala sério, ainda não “tô” acreditando. – Falou em um misto de surpresa e excitação.

Comecei a esfregar o rosto, tateando com a boca o meio das pernas de Nélio, por cima de seu short. Senti sua mão envolvendo a parte de trás de minha cabeça e depois acariciando em volta. Logo de início, percebi que Nélio era mais carinhoso. Daniel se sentou em uma cadeira para observar, ele mantinha as pernas afastadas e mexia em seu pau de vez enquanto.

Eu não tinha nenhuma intimidade com Nélio, praticamente havia acabado de conhecê-lo, e aquilo acentuava o tesão que sentia. Gostava de me imaginar ali sendo obrigado por Daniel a atender sexualmente o seu amigo, servindo de agrado em uma relação de interesse exclusa.

Aos poucos, sentia o pau de Nélio crescer conforme eu o esfregava, simulando um oral. Com uma das mãos, entrei pela parte de baixo do seu short, acariciando seu saco. Não demorou e ele estava completamente duro por baixo do short. Ao perceber o volume no short de Nélio, Daniel falou:

– Coloca o pau dele para fora e faz uma punheta.

Obedecendo, abaixei a parte da frente do short. Coloquei a mão dentro da cueca e puxei o pau duro de Nélio para fora. Enquanto iniciava uma punheta lenta e carinhosa, Nélio terminava de se livrar do short e da cueca. Muito mais do que o de Daniel, o pau de Nélio babava, escorrendo aquele líquido viscoso entre meus dedos. Olhando aquilo de tão perto, minha boca chegava a se encher de vontade.

Em seguida, Daniel pediu que eu beijasse o pau de Nélio, começando por baixo, pelo seu saco. Iniciei com beijinhos comportados, mas aos poucos fui aumentando a abertura dos lábios, para usar a língua. Nélio tinha um cheiro diferente de Daniel, um odor um pouco mais forte, que me excitava tanto quanto.

– Karalho, que tesão! – Exclamou Nélio, enquanto eu subia dando beijos na base do seu pau.

– Coloca ele para mamar. – Falou Daniel em seguida.

Afastei o rosto um pouco para olhar para Nélio enquanto ele pegava o pau com uma das mãos, apontando em minha direção.

– Abre a boquinha vai! – Falou carinhosamente.

Assim que abri, coloquei a ponta da língua para fora, pra servir de rampa. Nélio escorregou o pau para dentro com um suspiro.

– Ahhh, delícia!

Senti o gosto da pica de Nélio pela primeira vez. Era um pouco diferente e mais melada, um pouco mais salgadinha também. Eu estava com tanto tesão que chupei com vontade, alisando a cabecinha dentro da minha boca com a minha língua. Seu pau era uma pouco maior do que o de Daniel, porém mais fino.

– Isso, chupa vai… chupa essa rola! – Pedia Nélio entre suspiros.

Ele passava a mão em meu cabelo, ora acariciando ora me forçando a engolir um pouco mais. Era uma sensação diferente sentir as mãos de outro homem me fazendo carinhos daquela forma. Me excitava imaginar que Nélio fazia aquilo em função do tesão que eu provocava.

Um tempo depois, Daniel se aproximou e parou ao lado de Nélio, já sem o short, com o pau em riste. Sem tirar a boca do pau de Nélio, tateei e coloquei a mão primeiro, iniciando uma punheta naquela rola carente que se aproximava. Quando troquei para Daniel, percebi nitidamente a diferença de formato daquele pau que eu já conhecia. Imediatamente me senti como a mais devassa das vadias, ajoelhado e servindo sexualmente dois homens diferentes. Estava feliz e excitado em poder agraciar ora um ora outro, confortando seus membros tesos entre meus lábios.

Por sugestão de Daniel, fomos os três para a cama. Eu no meio e eles um de cada lado. Assim que me inclinei para voltar a chupar Daniel, praticamente me ofereci à Nélio, virando a bunda em sua direção. Senti primeiro a sua mão, tateando e apertando.

– Puta merda, que bunda gostosa!

De alguma forma, o elogio de Nélio me inflou por dentro, aumentando ainda mais o meu tesão. Depois de se aproveitar passando a mão em minha bunda, ele tirou meu short e cueca. Então fiz uma pequena pausa no pau de Daniel para tirar a camisa, mas logo voltei a chupá-lo, virando o rabo oferecido para Nélio de volta.

Ele se aproveitou um pouco mais, acariciando, apalpando minha bunda; Depois passou o dedo em volta do meu cuzinho, esfregando e me trazendo mais tesão.

– Karalho Daniel! Parece mesmo bundinha de menina.

– Aproveita então! – Completou Daniel o comentário do amigo.

Eu já estava preparado para receber o engate de Nélio por trás quando fui completamente surpreendido por ele. Tremi de tesão ao sentir a língua molhada de Nélio em meu cuzinho. Nunca havia sentido nada parecido com aquilo. Eu piscava de vontade enquanto sentia aquele músculo se esfregando e molhando tudo em volta.

Involuntariamente soltei um gemido, deixando o pau de Daniel por alguns segundos de lado. Mas logo em seguida, ele direcionou de volta, me fazendo engolir novamente.

– Não para não! Chupa mais um pouquinho! – Ordenou.

E assim o fiz, voltando a chupá-lo enquanto Nélio se aproveitava de meu cuzinho.

Assim que Nélio se mostrou satisfeito em linguar meu cuzinho, Daniel mandou que eu me virasse. Naquela hora eu percebi o que estava prestes a acontecer. Eu iria revezar entre eles e, enquanto um descansava recebendo minha atenção, o outro se aproveitava atrás de mim. Eu rezava para não explodir de tesão antes que eles se satisfizessem, pois me sentia na obrigação de oferecer a melhor experiência para ambos.

Me virei para Nélio e ele afundou minha cabeça em direção ao seu pau, enquanto Daniel apontava a rola em meu cuzinho. Aquela força meio desproporcional de Nélio, demonstrando o tesão que sentia, trouxe mais tesão ainda. Enquanto Daniel me abria mais uma vez, forçando passagem e entrando pouco a pouco, eu gemia com o pau de Nélio na boca, agitando a língua insistentemente em volta daquela rola deliciosa.

Diferente do outro dia, Daniel pouco se importou se me machucava ou não. Assim que meteu tudo, voltou a tirar e repetir os movimentos, agarrando meus quadris com força. Ele certamente estava mais preocupado com o próprio prazer do que comigo, e aquilo me deixou ainda mais excitado. Mesmo sentindo dor, me livrei do pau de Nélio por um tempo, só o suficiente para me virar para trás e implorar à Daniel:

– Me come vai!

Talvez se sentindo desafiado, Daniel meteu como nunca havia feito antes. Os estalos de nossos corpos nunca foram tão altos. Por sua vez, Nélio forçava mais minha boca, me fazendo engasgar com seu pau quase em minha garganta.

Não demorou, Daniel pediu para que eu me virasse novamente. Assim que o encarei, fiquei extasiado por vê-lo suado. Minha vontade era sentir o cheiro e o gosto do seu suor, mas ele me levou direto para seu pau, me fazendo engoli-lo sem muita demora.

– Sua vez. – Falou Daniel para Nélio, que já se preparava para entrar em mim.

Ele parou com a pontinha do pau na bordinha do meu cuzinho e, antes de falar, deu uma esfregadinha como normalmente se faz para se posicionar e provocar ao mesmo tempo:

– Empina mais que eu quero meter tudo nesse rabo gostoso.

Eu estava ansioso para saber como era sentir uma rola diferente. Como fiz com Daniel, me virei para trás por alguns instantes e provoquei:

– Mete! Come gostoso!

Antes mesmo que eu pudesse voltar a atenção para Daniel, Nélio meteu tão gostoso que eu deixei escapar o que senti naquele exato momento:

– Ahhh… delícia!

Aquilo saiu como um sussurro, à poucos centímetros do pau de Daniel, que se apressava a voltar para a minha boca. No instante que voltei a chupar Daniel, Nélio iniciou as estocadas. Começou devagar, mas profundo, tirando quase tudo para colocar de volta.

Eu estava em êxtase, agraciado com um prazer que ainda não tinha experimentado. Certamente o fato de estar ali, sendo dividido na cama, entre dois homens. A forma como eles me pegavam, me puxavam e me usavam, sem se preocupar se eu sentia ou não prazer como faziam. Naquele momento, pouco se importavam com mais nada além de satisfazer a eles mesmos. Era indiferente eu ser menino ou menina, desde que eu me sujeitasse ao que eles demandavam. Pensava que, na falta de uma oportunidade melhor, eles necessitavam aliviar seus desejos comigo mesmo. Por algum motivo eu servia para isso e gostava da ideia de que eles iriam me usar sempre que quisessem.

Com a boca ocupada agraciando Daniel da melhor forma que eu conseguia, só podia murmurar gemidos abafados com as estocadas de Nélio. Por não ser tão grosso quanto Daniel, me provocava mais prazer, e talvez por isso eu não conseguia parar de gemer.

Daniel levantou, ficando de pé na cama e me obrigando a mudar um pouco a posição. Permaneci de joelhos, com Nélio atrás de mim, mas de forma ereta, para receber o gozo de Daniel na boca.

– Vou gozar! – Anunciou Daniel.

Sem tirá-lo da boca, recebi seus primeiros jatos quentes e engoli de imediato, para que não acumulassem na boca.

– Ahhh… – Daniel urrava enquanto eu sugava todo o esperma que ele ainda tinha para me dar.

Continuei lambendo, limpando-o melhor que eu podia, enquanto Nélio metia sem dó, empolgado com o que acabara de presenciar. Quando senti que ele também iria gozar, abaixei os ombros novamente, encostando a cabeça no colchão e empinando a bunda para ele.

Pouco tempo depois, Nélio apertou forte meus quadris e continuou as metidas até explodir em um gozo enorme dentro de mim. Enquanto ejaculava, sentia os espasmos do seu corpo e retribui com um rebolado, para demonstrar agradecimento.

No caminho para o banheiro, sentia o esperma de Nélio escorrendo. Ainda excitado, me masturbei sentindo o gosto de Daniel em minha boca e o gozo de Nélio descendo por minhas pernas. E era assim que eu preferia gozar: depois de consumado o ato, para aproveitar ao máximo todo o prazer que recebia enquanto acontecia.

Naquela época eu ainda não sabia de meu fetiche pela submissão. Eu percebia o que me excitava, procurava seguir minha intuição a respeito do que me dava mais prazer, mas só percebi o que realmente me fascinava depois de algum tempo.

Os dias que se seguiram

Depois daquele acontecimento maravilhoso, ainda esperei repetir a experiência com ambos, mas Daniel e Nélio deixaram de se ver por algum motivo bobo que não me lembro.

Eu e Daniel ainda tivemos algumas boas experiências para guardar de recordação, mas com o passar do tempo, nossos caminhos foram divergindo por motivos diversos.

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