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A MINHA LINDA E TESUDA VIZINHA – 4º CAPÍTULO

Publicado em julho 16, 2022 por CARLOS A. LYRA

– . . . – A MINHA LINDA E TESUDA VIZINHA. – – – Quarto Capítulo.
– . . . – UMA DESCONFIANÇA INTERMINÁVEL. – – –
Personagens desta História – Karoline e Ferdinando – Vizinhos.
Categoria – Conto Erótico Picante. …

Encontrei-a terminando o nosso jantar, na verdade um lanche bem caprichado.
– . . . – A mesa estava quase pronta.
– . . . – Apenas com a toalha enrolada nos quadris, sentei-me num banco, ao lado da mureta que separava a cozinha da sala de jantar para contemplá-la. O nó do roupão tinha relaxado, ampliando o decote e permitindo ver os seios generosamente.
— Você está maravilhosa assim.
Ela apenas riu.

– . . . – Pouco tempo depois comíamos com vontade, porque a fome tinha se instalado para valer.
– . . . – Só consegui elogiar a comida e arrancar-lhe um sorriso de agradecimento depois de algum tempo.
No final, levantou-se para lavar a louça.
— Por favor, me ajude a tirar a mesa. Não deve ficar nenhum vestígio que estive com alguém aqui.
— Claro.
Ajudei a limpar tudo.

– . . . – Depois, pela força da profissão, insistiu que escovássemos os dentes.
– . . . – Finalmente fomos para a sala. Talvez por hábito, ligou a televisão.
– . . . – Sentei-me no sofá e ela se esticou nele, colocando a cabeça nas minhas pernas.
– . . . – Sem pedir licença desfiz o nó e abri o roupão expondo seu corpo.
– . . . – Bolinei os seios macios seguidamente e brinquei com os bicos intumescidos.
— São tão bonitos…
– . . . – Você é toda bonita.

– . . . – Seu olhar traduzia a satisfação por me agradar, como se nunca tivesse sido elogiada com tanta sinceridade.
– . . . – Desci a mão até o seu sexo. Bastou tocá-lo para arrancar-lhe um gemido. Prevendo onde queria chegar, abriu as pernas. Massageei o clitóris por uns minutos, para depois penetrar-lhe o dedo médio.
— Aí, que gostoso…
— Estou cada vez mais encantado…
– . . . – Queria dizer, apaixonado, mas acho que ela entendeu.
– . . . – Num repente, levantou-se, pediu que abrisse a toalha, me posicionasse mais para o meio e ajoelhando-se entre minhas pernas, abocanhou meu pau, sem cerimônia.
– . . . – Que boca quente, meu Deus!

– . . . – Brincou maravilhosamente com ele durante longos minutos.
– . . . – Às vezes me fazia chegar perto do orgasmo, então parava, dava umas mordiscadas em minhas virilhas e voltava ao embate.
– . . . – Quando cansou, livrou-se do roupão e ajoelhou-se sobre minhas coxas.
– . . . – De forma prática, posicionou-se sobre meu pênis e desceu o corpo para fazê-lo entrar em sua vagina.
– . . . – Mais dois ou três movimentos e pronto, ele estava confortavelmente instalado dentro dela.
– . . . – Pegou meu rosto entre as mãos, sem parar de mexer os quadris, como se estivesse me cavalgando.
— Não é para gozar nela, está?

— Não…
— Aí, que delícia… Estou masturbando você…
— Isso é muito bom.
— Aí… Quando quiser gozar, me avise. Ai… quero sentir o gosto do seu esperma…
– . . . – Seus peitos subiam e desciam no mesmo ritmo.
– . . . – Agarrei-os para sugar cada um dos seus bicos.
– . . . Karen teve que parar para me permitir isso.
— Você gostou deles, não é?
— São lindos…

Ficou quieta, esperando que me deleitasse. Depois, continuou a me masturbar com sua vagina.
Já não estava aguentando segurar mais e anunciei meu gozo.
— Espere!
Rapidamente voltou à posição anterior e abocanhou meu pau.
Mas ainda não tinha começado a gozar, então começou a trabalhar nele como antes.
Foi irresistível. Em menos de um minuto comecei a jorrar em sua boca. Ela fechou os olhos e foi sugando e engolindo tudo, não deixando uma gota escapar.
Ainda bolinando meu pau, que murchava, me encarou sorrindo.
— Gostou?

 

— Muito. Que boca gostosa…
— Adorei também.
Deu mais uma chupada nele e me olhou de lado, como se desconfiada.
— Vai cumprir o que prometeu?
— O que mesmo?
— Me fazer gozar de novo.
— Claro… pelo menos, vou me esforçar ao máximo.

— Nem vai precisar se esforçar muito, você vai ver. Do jeito que você faz, vou gozar fácil, fácil…
Ficou de pé, desligou a TV e me estendeu as mãos.
— Vamos?
Entrou no quarto na minha frente, acendeu o abajur e largou-se de costas na cama com as pernas abertas.
— Vem…

Joguei-me entre suas pernas e sem preâmbulos comecei a beijar seu sexo como da outra vez, do jeito que ela gostava. Seus gemidos aumentavam a cada novo movimento e chegaram a me confundir. Tanto que os repetia com mais intensidade.
Como previra, não demorou muito para chegar ao orgasmo. Rindo e gemendo, apertava minha cabeça contra ela.
Depois, sem forças, abriu os braços e tentou recuperar o fôlego e suas energias.
Arrastei-me para o seu lado e busquei sua boca para um beijo, que ela correspondeu daquele jeito guloso.
— Obrigada! Pensei que fosse morrer sem gozar assim!

Ri, sem acreditar nela. Não era possível que uma mulher tão bonita e tão fogosa não tivesse um amante à altura, que realizasse sua vontade. Principalmente, porque sua buceta era deliciosa!
Outra vez dormimos sem perceber e acordamos com a claridade que entrava pelas frestas da janela.
— Você precisa ir embora…
— Eu sei… Que pena!
— Que pena mesmo. Ia adorar passar o dia transando com você.
Ela tinha virado de lado, para a janela. Aconcheguei-me de conchinha nela. Peguei seu seio e o apertei delicadamente. Fiz o mesmo com o outro. Imediatamente sua mão buscou meu pau, que endurecia sem se conter.
— Quer a saideira?

— Quero!
— Na minha bunda?
— Sim!
— Nossa, que tesão é esse?
— É você que provoca!
Rindo, ajudou-me a encontrar o caminho para o interior do seu reto. Senti seu ânus se alargar para me receber. Parecia lubrificado, então entendi quando disse que estava sempre preparada para satisfazer o marido. Era precavida.
Logo estava inteiro dentro dela e começava o vai e vem com estocadas cada vez mais fortes e profundas. Karen agarrou-se ao travesseiro para suportá-las.
A maciez de suas nádegas retendo meu corpo era sublime.
Não queria gozar logo, mas senti-la submissa à minha vontade, recebendo as estocadas com gemidos suaves e, às vezes, me instigando a continuar, me fez gozar e ejacular uma tonelada dentro dela.
— Ufa! Que fúria!

Permaneceu na mesma posição, sem me olhar.
Saí dela para admirar sua bunda.
— Karen, estou me sentindo um privilegiado por ter se entregado dessa forma. Essas horas foram as mais incríveis que passei na minha vida. Não sei como vou olhar para você mais tarde… tenho medo de me trair.
— Confio em você. Tenho certeza que vai se controlar e fingir que nem me conhece direito. Agora, é melhor ir embora. Não fiquei chateado, mas não vou me levantar para me despedir. Preciso continuar de olhos fechados e começar a pensar que foi um sonho.
— Entendo. Não se preocupe.

Arrumei minhas coisas na mochila, a coloquei nas costas e olhei para Karen pela última vez. Meu coração batia com dificuldade. Podia ser a últimas vezes que a veria numa situação daquelas.
Saí em silêncio.
O reencontro foi menos complicado do que imaginara.
Quando cheguei, meus pais estavam lá, juntamente com várias outras pessoas mais ou menos conhecidas. Seu comportamento tinha mudado para uma dona de casa se esmerando em ser a melhor anfitriã possível. As pessoas riam sem motivo, preocupadas com detalhes banais e sem muito sentido.

Eu, não. Minha intenção era admirar Karen, lembrando de cada detalhe dos momentos que passamos juntos. Tomando cuidado para não a comprometer, é claro. Felizmente, na esteira do comportamento dela, cumpri bem meu papel e passamos despercebidos.
Notei que o marido não se mantinha por muito tempo em sua presença. Estavam sempre separados. Às vezes, um carinho fortuito, um comentário ameno, mas nada de situações apaixonadas ou íntimas.
Aliás, não me lembro de tê-la ouvido dizer que o amava ou, pelo menos, que ainda gostava dele. Devia ser pelo tempo de casados. Ouvi dizer que a relação desgasta.
De forma egoísta, e apaixonada, pensava que era bom para mim, porque ampliava a chance de tê-la outras vezes.

Nos dias seguintes, pouco se dirigiu a mim, a não ser para perguntas e comentários rápidos. Entendi e mantive a minha conduta.
Mas no almoço do dia primeiro, quando ficou combinado que iríamos todos para um restaurante próximo, entregou-me um bilhete num dos raros momentos que estivemos a sós.
“Dá para ficar em casa e me esperar?”
Fiquei subitamente emocionado e feliz. Iríamos ter um encontro sexual?

Trançando uma estratégia para atendê-la, avisei meus pais que os encontraria no lugar e sai. Sem dificuldade para me ocultar numa esquina, mantive-me à espreita. Vi todos os carros irem. Cada vez mais ansioso, esperei.
Então, o carro dela surgiu e parou na rampa da garagem. Fui em sua direção e notei quando me viu. Não fez nenhum sinal para mim, apenas olhou em volta e entrou.
Encontrei-a na sala. Apesar de aflita sorriu e veio ao encontro.
Nos abraçamos com força. Como era bom sentir seu corpo novamente.
— Tenho um presente para você.

— Pode falar.
— Vem aqui.
Puxou-me pela mão em direção ao seu quarto. Trancou a porta, nos deixando na penumbra.
— Faça amor comigo!
— Meu Deus, é que mais quero.
— Mas tem que ser rápido.
Em segundos ficou nua, deitou-se de costas e abriu as pernas.
— Aqui. Goze aqui.

Acariciava o sexo, como se o preparando.
Levei alguns segundos para tirar a roupa, mas o suficiente para aumentar sua aflição.
Notando que meu pau não estava completamente endurecido, levantou-se para se sentar na beira da cama e agarrando-o, o abocanhou sem rodeios.
Outros segundos se passaram para que estivesse em riste.
Karen sorriu, finalmente, deitando-se com antes.
— Põe aqui.
Obedeci e a penetrei na vagina lembrando-me das vezes que tive que tirar antes do final.
— Goze logo.
— Nela?!
— Sim.

Era estranho, mas tinha sonhado com aquela mulher desde que a tivera em meus braços e aquele momento inusitado era delicioso demais para pensar em alguma coisa.
Gozei sem demora. E muito. Arrancando de Karen gemidos e risos que denotavam felicidade.
— Precisamos ir, querido.
Fiquei de pé sem muita vontade.
Ainda deitada, vestiu a calcinha onde, pude ver, tinha colado um absorvente. Então, levantou-se para colocar o resto da roupa.
Vestidos, saímos do quarto.
Karen tentou ouvir algum barulho. Acalmou-se quando teve a certeza de que não tinha mais ninguém. Paramos na porta da sala.
— Você pode ficar mais um pouco aqui?
— Claro.

Acariciou meu rosto.
— Gostou?
— Muito, mas por que fez isso?
Hesitou. Depois sorriu.
— Meu marido finalmente gozou nela e eu estava me sentindo em débito com você, então achei agora não teria problema. Você não queria gozar nela?
— Queria.

— Então? Valeu?
— Valeu…
— Preciso ir!
Deu-me um beijo nos lábios e se foi.
Nos meses seguintes as nossas rotinas se impuseram tal como antes. Assim, nos víamos muito pouco.
Por isso, quando vi sua barriga enorme fiquei curioso.
— Estou grávida. Meu marido está mais feliz que eu.

Em meu semblante estava escancarada a surpresa que a notícia me causara. Ela sorriu, enigmática.
Tive dificuldade para pronunciar as palavras.
— Posso ficar feliz também?
Outra vez aquele sorriso.
— Pode. Eu amo essa mulher. …
C. C. L.

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